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Queda de vendas no comércio de SM. Só dois setores tiveram resultado positivo em outubro

Apenas os setores de eletrodomésticos e alimentação apresentaram resultado positivo de vendas no mês de outubro, já retirado o índice de inflação pelo IPCA. No caso do primeiro, ainda assim só entre as empresas que têm faturamento mensal superior a R$ 350 mil. E o crescimento foi de 4,95%. Na média, incluindo as organizações com faturamento menor, o acréscimo foi de 1,51%. Em relação ao setor de alimentação, o aumento não chegou a ser muito animador: 2,62%.

Os dados fazem parte do Termômetro de Vendas elaborado mensalmente pela Diretoria Técnica da Câmara de Dirigentes Lojistas, em documento a que esta página teve acesso. E que mostra as dificuldades, por exemplo, dos lojistas do setor de Vestuário. Provavelmene, entre outros fatores, sofrendo com a variação climática (que fez muita gente perder as coleções de inverno, por exemplo), o setor teve queda de venda média de 8,27%. Percentual que seria ainda maior, não fossem as grandes empresas do setor que experimentaram queda menor e puxaram o índice para baixo. Se o termômetro apurasse apenas as empresas com vendas inferiores a R$ 150 mil, o resultado seria desastroso: nesse segmento específico, a redução alcançou 22,7%.

A caída se espraia em todas as áreas, exceção feita aos eletromóveis e aos alimentos. Nas pequenas empresas do ramo de ferragens e material de construção, por exemplo, o faturamento, em outubro, caiu nada menos que 26,93% – sempre em relação ao mês anterior. É nesse segmento, também, que se encontra a queda média (incluindo empresas de todos os portes) maior: 18,92%.

Os dados, convenhamos, não são nada animadores. Embora seja necessária ao menos uma ressalva. E há, igualmente, uma (acredite) boa notícia.

A ressalva: no que toca ao grupo de empresas que vende veículos e peças, uma fonte do jornalista no setor indica que a queda média (14,17%) é puxada para cima em função de o levantamento não discernir “máquinas agrícolas” e “automóveis”. Embora do mesmo ramo, as primeiras experimentaram queda significativa, e os segundos crescimento bem razoável, não medido pelo “termômetro”.

E a boa notícia (sim, há uma): no mesmo Termômetro de Vendas, a Diretoria Técnica da CDL apresenta dados sobre admissão e demissão de empregados. Aqui, provavelmente já em função da expectativa de aumento do faturamento no final de ano, para 57 demissões houve 175 admissões, em outubro. E, no acumulado do ano, para 607 trabalhadores demitidos, 782 foram contratados. Uma diferença para lá de favorável. Tomara, apenas, que se mantenha, no início e ao longo de 2006.

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