KISS. Juiz marca duas sessões do Júri para julgar os réus da tragédia que matou 242 meninos e meninas
Do site do Correio do Povo, com informações de RENATO OLIVEIRA e imagem de Reprodução
Estão definidas as datas do julgamento do caso da Boate Kiss, ocorrido em 27 de janeiro de 2013, em Santa Maria. Em nota publicada nesta segunda-feira, o juiz Ulysses Fonseca Louzada, titular da 1ª Vara Criminal de Santa Maria, anunciou que os réus irão enfrentar o tribunal do júri em duas etapas: primeiro, o empresário Mauro Hoffmann e o músico Marcelo Santos serão julgados em 16 de março. Depois, em 27 de abril, Elissandro Spohr, o Kiko, e Luciano Bonilha, irão ao tribunal. Ambos os julgamentos serão na cidade onde ocorreu o incidente.
Em nota, Lousada afirmou que o desmembramento ocorreu por conta da “complexidade do processo, dos fatos, da duração do julgamento e das teses até então apresentadas”. Ainda conforme a nota, a defesa dos réus terá cinco dias para manifestação.
Os dois julgamentos serão feitos pelo Tribunal do Júri de Santa Maria, em um auditório com capacidade para até 350 pessoas, sendo que 100 lugares devem ser reservados para a imprensa. O sorteio dos jurados ocorre em 4 de fevereiro de 2020 para o primeiro tribunal, e em 4 de março para o segundo.
A nota destaca, ainda, que familiares das vítimas devem manter contato prévio com a 1ª Vara Criminal, com o objetivo de garantir prioridade de permanência no plenário em detrimento do público interessado.
Caso ocorreu em janeiro de 2013
A tragédia da Boate Kiss ocorreu na madrugada de 27 de janeiro de 2013, em Santa Maria. Por volta das 2h30min, um integrante da banda Gurizada Fandangueira acendeu um sinalizador dentro da casa noturna, provocando um incêndio na espuma que fazia o isolamento acústico da boate.
A fumaça tóxica liberada foi a causa da morte da maioria dos 242 jovens (na imagem acima, a lista com todos eles), a maioria universitários, na casa noturna localizada na rua dos Andradas, no centro da cidade. Mais de 600 pessoas também ficaram feridas. Quatro pessoas irão a júri popular, respondendo pelo caso: o empresário Elisandro Spohr e Mauro Hoffman, proprietários da casa noturna, e os músicos Marcelo Santos e Luciano Bonilha, da Banda Gurizada Fandangueira.
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