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Não custa lembrar. A banalização das CPIs faz com que as lembranças se percam todas

Olha só a nota que publiquei bem no início da madrugada de 1º de maio de 2007, uma terça-feira:

“CPI do Apagão. Por que Lula se inquietaria, se oposição se desentende até antes da instalação  

Cá entre nós, mas só cá entre nós, que razões teria Luiz Inácio Lula da Silva para se preocupar com a Comissão Parlamentar de Inquérito que deve ser instalada nesta quinta-feira, na Câmara dos Deputados? Nela, como se sabe, a pedido do PSDB, deverá se investigar as causas do apelidado “apagao aéreo”. Se bem que muitos gostariam que fosse, e se esforçarão nesse sentido, para que seja a “CPI da Infraero”. Supõe, e aparentemente têm lá suas razões, que ali se verificaria um grande foco de corrupção que, quem sabe, queeeeem sabe, poderia atingir Lula.

 

Ocorre que, mesmo antes do início dos trabalhos, como aponta reportagem publicada no jornal O Estado de São Paulo, já haveria desentendimentos entre os principais protagonistas da oposição. De um lado, o DEM, com sua tática de guerrilha quase pára-militar, quer por que quer chamar de cara uma diretora da Infraero. De outro, moderadamente (até demais, acusam os demistas), o PSDB acreditando que esse não seria um bom começo.

 

O curioso é que isso pode não ter a mínima importância. Exceto, talvez, para a mídia grandona. Sabe por quê? Simples: o governo tem ampla maioria na CPI, qualquer coisa parecida com 16 votos contra 7. E se não houver a mais ampla negociação, dificilmente uma convocação…”

Para conferir a íntegra da nota, clique aqui.

 

PASSADO EXATAMENTE 1 ANO, e portanto nem faz tanto assim, a banalização das CPIs, em todos os níveis, não consegue mais mobilizar a mídia grandona (e a que se acha) por muito tempo. Tanto que, cá entre nós, você sabe o que aconteceu com a CPI do Apagão? Ah, ela foi instalada, mas perdeu-se na névoa.

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