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CRÔNICA. Orlando Fonseca, pitaco sobre vento norte e o grande e real problema: nossa enorme crise moral

“…Disse que, por ter ouvido na programação meteorológica da TV, a chance era zero, pois estava a caminho do Estado uma frente fria vindo da Argentina. Eis que, no sábado – o dia seguinte – Santa Maria amanhece sacudida por uma ventania vinda do quadrante norte. Ou seja, sei muito pouco de meteorologia, e o meu metiê são as palavras, mesmo.

Uma coisa no entanto reafirmo, como uma convicção tirada da minha profissão de professor na área textual: pouca gente tem a paciência que tenho de ler conteúdos diversos para embasar o que penso e digo; muito poucos prestam atenção no que dizem – e no que omitem – os telejornais e os noticiários radiofônicos. E o mais crucial nisso é quando a responsabilidade de opinar, de dar parecer, de formular sentenças, tem a ver com a justiça, a política ou a educação.

O maior problema que enfrentamos hoje, em nosso país, é a desinformação, a opinião baseada na ignorância, o ódio baseado nas ideias pré-concebidas, no senso comum. Pior porque, para vencermos a crise moral – que emporcalha a política e contamina a…”

CLIQUE AQUI para ler a íntegra da crônica “Sobre pitacos”, e também outra nota (“Livro que estou lendo”), de Orlando Fonseca. Orlando é professor titular da UFSM – aposentado, Doutor em Teoria da Literatura, PUC-RS, e Mestre em Literatura Brasileira, UFSM. Exerceu os cargos de Secretário de Cultura na Prefeitura de Santa Maria e de Pró-Reitor de Graduação da UFSM. Escritor, tem vários livros publicados, foi cronista dos Jornais A Razão e Diário de Santa Maria. Tem vários prêmios literários, destaque para o Prêmio Adolfo Aizen, da União Brasileira de Escritores, pela novela Da noite para o dia, WS Editor; também finalista no Prêmio Açorianos, da Prefeitura de Porto Alegre, pelo mesmo livro, em 2002.

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3 Comentários

  1. “Aposentadoria – o déficit da previdência social de 1 milhão de servidores públicos da União e militares já é maior dos que o dos 24 milhões de trabalhadores da iniciativa privada que recebem pelo INSS.”

    O colunista mais uma vez pega no pé da tal de “elite”. Ele também faz parte de uma das elites que existem nesse país. Ele faz parte daquela parcela “um milhão”.

  2. Economia, direito, etc. são cursos de graduação de 5 anos. Ciência política 4 anos. Metereologia (que vem do curso de física) idem. Todas possibilitam mestrado e doutorado. As informações que saem na mídia são simplificações elaboradas por jornalistas. É necessário humildade e respeito pela arte dos outros (coisas que certas ideologias não comportam). Concessão pública pode ter “pitaco” da audiência, nunca deve partir da emissora. Informações erradas partindo da mesma só contribuem para a ignorância.

  3. ” […] enviou uma pergunta para mim sobre quais as chances de haver vento norte no dia seguinte[…]”. “Disse que […] a chance era zero, pois estava a caminho do Estado uma frente fria vindo da Argentina.” “[…] o dia seguinte – Santa Maria amanhece sacudida por uma ventania vinda do quadrante norte […]”. “[…] pouca gente tem a paciência que tenho de ler conteúdos diversos para embasar o que penso e digo […]”. “O maior problema que enfrentamos hoje, em nosso país, é a desinformação, a opinião baseada na ignorância[…]”.
    Dizem que Luis Carlos Prestes era especialista em fazer autocrítica…dos outros.

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