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ESTADO. Semana começa com indicativo de greve do CPERS e operação padrão de policiais civis e da Susepe

Educadores do 2º Núcleo do CPERS realizam assembleia regional nesta segunda , às 4 da tarde, no Instituto de Educação Olavo Bilac

Por MAIQUEL ROSAURO (texto e foto/arquivo), da Equipe do Site

O governo do Estado irá depositar, nesta segunda-feira (30), apenas R$ 650,00 nas contas dos servidores vinculados ao Executivo. Em contrapartida, a resposta do funcionalismo será imediata.

O CPERS/Sindicato orientou os educadores a receberem os alunos nas escolas nesta segunda e explicarem a situação. Logo depois, os estudantes devem ser liberados. Em Santa Maria, às 10h, haverá protesto na Praça Saldanha Marinho e, às 16h, assembleia regional no Instituto de Educação Olavo Bilac. Na terça, dia de paralisação, ocorrerá uma assembleia geral, às 10h, em frente ao Palácio Piratini, em Porto Alegre.

“Vamos definir a resposta para o governo. Vamos deflagrar a greve para que ele (Sartori) respeite os profissionais”, afirmou a presidente do CPERS, Helenir Schürer, através da fanpage do Sindicato.

O diretor da Ugeirm, Pablo Mesquita, que representa os policiais civis, aponta que além do parcelamento de salário, a categoria também sofre com atraso nas promoções, superlotação das carceragens das delegacias e a não garantia da manutenção da aposentadoria especial.

“Teremos operação padrão não apenas nesta segunda. Ela se estende até a solução dos problemas enfrentados”, ressalta Mesquita.

Na prática, todos os crimes poderão registrados na Delegacia de Polícia de Pronto-Atendimento (DPPA). As demais ocorrências, no qual não há situação de crime (como perda de documento, fato atípico e acidentes sem lesões), devem ser registradas na Delegacia On-line (https://www.delegaciaonline.rs.gov.br/). Na quarta (2), a categoria irá realizar uma vigília em frente ao Palácio Piratini em defesa da paridade e da integralidade na aposentadoria dos policiais civis e da aposentadoria especial da mulher policial.

Os agentes da Susepe também irão realizar operação padrão a partir desta segunda, o que deve atingir, sobretudo, a movimentação de presos (escoltas) no Estado.

“A princípio, só se realiza o que é previsto em lei, como atendimento de saúde, pátio e alimentação”, explica Paulo Brites, delegado sindical da Amapergs, entidade que representa os agentes da Susepe.

Na terça, a categoria planeja se juntar aos educadores do CPERS no protesto em frente ao Palácio Piratini.

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