Rádio. A Voz do Brasil é ouvida, e muito. Menos mal que ao menos já não querem incinerá-la
No Rio Grande do Sul, por decisão judicial, a entidade que congrega as emissoras de rádio conseguiu liminar que permite a retransmissão do programa A Voz do Brasil em horários alternativos. E muitas delas (em Santa Maria, ao que sei, Imembuí, Nativa, Atlântida e Itapema – pelo menos essas) resolveram se beneficiar da medida. Que é optativa.
Aliás, antes mesmo que uma decisão em instância posterior seja proferida, é possível que o fato seja institucionalizado, como você fica sabendo a ler nota de Weiller Diniz, titular da coluna Informe JB, do Jornal do Brasil. Confira o texto e, lá embaixo, uma opiniãozinha claudemiriana. A seguir:
Avós do Brasil
Uma comissão do Congresso vai rediscutir a imposição da transmissão às 19h do programa Voz do Brasil, o noticiário mais antigo do mundo. O lobby das emissoras privadas desistiu de lutar contra a obrigatoriedade do programa e agora propõe uma flexibilização na transmissão entre 19 e 24h. As emissoras querem aproveitar as ambições do Executivo com a TV pública para bombardear a Voz do Brasil.
OPINIÃOZINHA CLAUDEMIRIANA: eu gosto do programa A Voz do Brasil. Não preciso acreditar em tudo o que é dito ali, no âmbito do Executivo, do Legislativo e do Judiciário. Mas também não acredito em tudo que a mídia, digamos, tradicional também diz. Aliás, ali eu sei que é oficial – e na mídia normal, a manipulação é mais dissimulada, embora também exista. Logo, fico com o caráter informativo de muita qualidade do programa gerado pela Radiobrás. E digo mais: em alguns locais, inclusive em Santa Maria, o programa tem grande audiência. Noutros, em rincões remotos, mais que isso, é o único noticiário disponível. E de qualidade jornalística fora de dúvida. Por isso, saúdo a idéia de manutenção – mesmo que em horários alternativos, com o que também concordo.
SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui a íntegra da coluna Informe JB, do Jornal do Brasil, reproduzida pelo Blog dos Blogs.
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