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ESTADO. Governo pagará R$ 350 aos servidores nesta quinta-feira (31). CPERS prepara uma reação imediata

Santa Maria e região concentram o 2º Núcleo do CPERS, o maior do interior do Estado. Foto Maiquel Rosauro / Arquivo

Por Maiquel Rosauro

O governo do Estado do Rio Grande do Sul anunciou no fim da tarde desta quarta-feira (30) que parcelará os salários referentes ao mês de agosto. Nesta quinta (31), será pago R$ 350 para cada servidor vinculado ao Executivo estadual. O valor integra duas parcelas, de um total de nove, que serão pagas pelo Piratini.

A previsão é que os salários de agosto sejam quitados até o dia 13 de setembro. Este será o 20º mês seguido de parcelamento. Os servidores vinculados às fundações recebem os vencimentos integrais na segunda-feira (4).

O governo do Estado afirma ter pouco mais de R$ 221 milhões em caixa. Conforme a Secretaria da Fazenda, foi possível creditar apenas as duas primeiras faixas de uma folha líquida que fechou o mês em R$ 1,143 bilhão (sem considerar as consignações e tributos). Na quinta também será paga a nona parcela do 13º salário de 2016, que corresponde a R$ 102 milhões.

O CPERS/Sindicato, principal opositor ao governo do Estado, recebeu a notícia com indignação. Conforme o diretor geral do 2º Núcleo, Rafael Torres, os educadores vão reagir ao novo parcelamento.

“Uma parcela tão baixa é humilhante e, com certeza, responderemos à altura desse ataque”, afirma Torres.

Nesta quinta, o Conselho Regional do 2º Núcleo irá se reunir para ter um panorama geral das escolas de Santa Maria e região. Na sexta (1º), a partir das 10h, o Sindicato promove um protesto em frente à agência Centro do Banrisul, na Praça Saldanha Marinho. No mesmo dia, às 16h, ocorrerá assembleia regional no Instituto de Educação Olavo Bilac.

“Caso este valor de R$ 350 se confirme, é grande a possibilidade de indicativo de greve”, avalia Torres.

O CPERS orienta os educadores a paralisarem suas atividades na sexta e na segunda (4). Já na terça (5), às 9h, o Sindicato realizará assembleia geral na Praça da Matriz, em Porto Alegre.

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4 Comentários

  1. Estão há mais de 30 anos de prontidão. Mas agir e pensar com racionalidade, não com ideologia, isso é quase um milagre.

  2. Tragicômico. É um “ataque”. Como se o Gringo tivesse acordado de manhã e pensado: “Vou ferrar com os professores, vou mandar depositar só 350 pila!”. CPERS está em estado permanente de greve, óbvio, quem já viu sindicalista trabalhar?

  3. Resposta imediata? Vão finalmente fazer uma passeata até a Assembleia para exigir dos deputados que os paquidermes sejam vendidos?

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