KISS. Schirmer pedira à Câmara autorização para prorrogar programa ‘Acolhe’, que atende sobreviventes
A solicitação será feita nesta sexta-feira e permitirá a contratação de profissionais por mais dois anos, prorrogáveis por outros dois. O objetivo é atender termo de compromisso assinado com os governos do Estado e Federal, e permitirá manutenção da assistência aos sobreviventes da tragédia de 27 de janeiro.
Mais detalhes do pedido e do que ele significa, você obtém no material produzido pela assessoria de imprensa da Prefeitura. O texto é de André Campos. A seguir:
“Prefeito Schirmer solicita à Câmara autorização para prorrogar o programa municipal Acolhe Saúde
O prefeito Cezar Schirmer encaminha à Câmara de Vereadores nesta sexta-feira (7), dois projetos de lei solicitando a autorização para “o Poder Executivo contratar, excepcionalmente e por um tempo determinado de 02 (dois) anos, prorrogáveis por mais 02 (dois) anos”, profissionais da área da saúde para dar continuidade a um quadro de necessidade temporária de interesse público. A questão é atinente ao Termo de Compromisso assinado com o Ministério da Saúde e o Governo do Estado do Rio Grande do Sul, em 22 de fevereiro de 2013, por meio do qual o município implantou o Acolhe Saúde, um programa de atenção psicossocial à assistência imediata às vítimas, familiares e sobreviventes da tragédia da Boate Kiss. Por esse termo, foram distribuídas as competências de atuação emergencial das instituições públicas conveniadas, sendo que à prefeitura coube o cuidado no âmbito psicossocial para o qual criou o Acolhimento 24 horas. Esse foi o primeiro espaço de saúde mental na cidade disponibilizado exclusivamente às pessoas afetadas.
Em recente relatório, o psicanalista Volnei Antonio Dassoler e a enfermeira Patrícia Bueno apresentaram em nome da Prefeitura e da Secretaria de Saúde durante o 1º Congresso Internacional Novos Caminhos, os dados de acompanhamento, monitoramento e avaliação de atendimentos aos familiares, sobreviventes e a comunidade em geral atingida diretamente e indiretamente pelos efeitos daquela tragédia.
Inicialmente distribuídos em 07 grupos de atenção: acompanhamento em ritos e funerais, apoio nos hospitais, apoio na UPA-SAMU, apoio à atenção básica, supervisão clínica, cuidado ao cuidador e comitê gestor. Houve também suporte psiquiátrico e apoios no campo da clínica ampliada em interação com a rede de saúde do município, acompanhamento aos feridos em suas residências e gerenciamento das informações sobre as situações pertinentes ao âmbito psicológico como forma de avaliar o processo…”
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Importante salientar que o atendimento em saúde mental no contexto do incêndio da Boate Kiss foi viabilizado em uma ampla parceria com Ministério da Saúde (Saúde Mental e Humanização), Secretaria Estadual de Saúde do RS (Política de Saúde Mental e Direção da Atenção Básica), Médicos Sem Fronteiras, Conselho Regional de Psicologia, Cruz Vermelha e Secretaria de Saúde de Santa Maria.
Após algumas semanas o município de Santa Maria teve condições de responsabilizar-se pela institucionalização do trabalho que teve apoio e respaldo de diferentes instâncias da gestão pública.
O minimo pelo menos.