Saúde

SAÚDE. Burmann tentará sensibilizar Ministro da Educação para que Ebserh assuma o Hospital Regional

Reitor da UFSM está engajado na abertura do Hospital Regional com atendimento 100% SUS. Foto Maiquel Rosauro / Arquivo

Por Maiquel Rosauro

Uma comitiva santa-mariense que esteve em Brasília esta semana trouxe uma notícia negativa para a cidade: a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) não tem condições orçamentárias para assumir o Hospital Regional neste momento. Todavia, o reitor da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Paulo Burmann, não jogou a toalha.

Conforme matéria publicada no site da UFSM nessa sexta-feira (18), o reitor pretende marcar uma reunião com o ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), a fim de sensibilizá-lo em relação ao assunto. Burmann acredita que é possível negociar a situação, sobretudo, contando com o apoio das lideranças políticas da região. Ele também defende que o hospital tenha atendimento 100% SUS.

“Como já dissemos em outros momentos, nos interessa que esse hospital abra, não importa quem vai fazer a gestão. Estamos muito conscientes de que a gestão e a abertura do Hospital Regional são responsabilidades do governo do Estado do Rio Grande do Sul. A Universidade está se colocando como potencial parceira nesse processo. Nosso interesse está na melhoria das condições da rede pública de saúde de Santa Maria e da região”, afirmou o reitor.

Na quinta (17), juntamente com a superintendente do HUSM, Elaine Resener, e os vereadores Alexandre Vargas (PRB), Daniel Diniz (PT) e Marion Mortari (PSD), Burmann participou do encontro com o presidente da Ebserh, Kleber Morais. Clique AQUI e confira como foi a reunião em Brasília.

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Um Comentário

  1. Em abril de 2017 Burmann reuniu-se com vereadores e declarou que a UFSM, instituição pela qual é responsável, poderia paralisar atividades em setembro devido aos cortes do orçamento. Detalhe: a universidade tem receitas vinculadas ao Ministério da Educação. Ou seja, o mesmo não tem dinheiro para tocar as IFES (os cortes são gerais) e vai assumir o Hospital Regional? E o reitor, ao invés de “brigar” pela insituição que dirige, fica buscando autopromoção tentando resolver problemas que estão fora da sua alçada? Mendonça Filho vai deixar de resolver os problemas do próprio ministério para assumir uma “bronca” que não é dele?

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