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Congresso. Inicia debate da reforma política. O que quer dizer muito. Ou absolutamente nada

Está na ordem do dia da Câmara dos Deputados. Os edis federais começam a discutir, nesta terça-feira, a proposta de reforma política. Como você está cansado de saber, mas nunca é demais repetir, são escassas as chances de ser aprovada alguma coisa minimamente decente. Inclusive porque o consenso é nulo. Não apenas no conjunto dos parlamentares, mas no interior dos próprios partidos.

 

Eles não se entendem sobre listas fechadas, voto distrital, federações de partidos, fidelidade partidária (são todos “a favor”, desde que …. e assim por diante), financiamento público de campanhas eleitorais, e blá-blá-blá-blá.

 

Para ficar apenas num exemplo, fiquemos com a proposta de listas fechadas de candidatos ao pleito proporcional. O único partido em que há apoio majoritário é o PT. Mas longe de ser unanimidade. E essa seria uma questão crucial da reforma, no meu (nem sempre) humilde ponto de vista.  Então, parece muito pouco provável que seja aprovada.

 

Curiosa, e lamentavelmente, só há uma medida em que os deputados (e, depois, os senadores) poderão concordar quase com unanimidade: a coincidência de mandatos municipais, estaduais e federais. E o mandato de 5 anos (sem reeleição) para Presidente da República, a partir de 2010 – isto é, não vale para Lula. E, assim, abre-se caminho para a ampliação dos mandatos dos atuais prefeitos e vereadores. Não é m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-o!!!!???

 

 

SUGESTÕES DE LEITURAconfira aqui a reportagem “Reforma política vai enfim a votação”, de Denise Madueño, no jornal O Estado de São Paulo.

Para saber o que eu próprio penso a respeito de fim da reeleição e mandato de 5 anos para o Presidente da República, confira aqui o que escrevi no dia 14 de abril passado.

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