Juros menores, por favor. Problema não é mais a inflação, mas a queda de preços. Pode crer!
Não é incrível?! Até outro dia, a pretexto de controlar a inflação, os gestores das taxas de juros, alojados no Banco Central, as colocavam lá para cima, para inibir os preços. Pois bem, agora, o problema é outro e oposto: o risco da redução da atividade econômica e a queda de preços. Tudo isso é péssimo para a economia e os cidadãos.
A discussão não é inútil, muito pelo contrário. Ainda mais que nesta quarta-feira se conhecerá a nova taxa básica de juros (SELIC), que é discutida e será fixada pelo Copom (Comitê de Política Monetária) do BC. Impõe-se uma redução, e não um aumento. Inclusive para conter a crise e garantir a continuidade da produção.
Esse é o grande embate do momento, na área dos estudiosos (e dos operadores) da economia. Confira mais sobre a questão da queda de preços (ou deflação), em reportagem publicada na versão online do Jornal do Brasil. A seguir:
Queda de preços traz o fantasma da deflação ao Brasil
O arrefecimento da economia mundial, que vem resultando na queda dos preços de commodities industriais e agrícolas, deverá ser mais sentido pelo consumidor daqui para frente, segundo a inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), que registrou forte desaceleração, segundo cálculo da Fundação Getúlio Vargas.
Para o economista da FGV Salomão Quadros, a deflação de 0,17% constatada no Índice de Preços no Atacado (IPA) em novembro logo chegará ao varejo, principalmente entre os alimentos, que ficaram 0,83% mais caros para o consumidor – segundo pesquisa efetuada para cálculo do Índice de Preços ao Consumidor (IPC).
– A absorção de quedas é questão de tempo. Os alimentos serão os primeiros a ser impactados, já pode-se observar uma queda nonos preços por atacado – afirmou Quadros…
SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui a íntegra da reportagem Queda de preços traz o fantasma da deflação ao Brasil, publicada pelo versão online do Jornal do Brasil.
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