DO FEICEBUQUI. As florzinhas da Adriele. Ou as picadas sem fim, ao longo de 21 dias de internação

O editor titular tem publicado observações curtas (ou nem tanto) no seu perfil do Feicebuqui que, nem sempre, são objeto de notas aqui no site. Nos últimos dias, afastado, já postou algumas notas sobre os batidores da hospitalização que, ao fim da qual, o deixou com quatro pontes, três de safena, duas de mamária, no coração. A qualquer momento, ele retorna a este espaço. Por enquanto, fiquemos com esses textos sobre o período em que esteve internado no Hospital de Caridade Dr Astrogildo de Azevedo. Confira:

AS FLORZINHAS DA ADRIELE

Parei de contar quando passou de 50 o número de picadas feitas entre meus dois braços, nos 21 dias de internação.

Isso não inclui as três (quando não quatro) diááárias para o tal HGT, o teste da glicose. As meninas, técnicas de enfermagem e enfermeiras, chegavam e diziam: “vamos lá, seu Claudemir, me passa um dedo!”. E eu entregava os 10: “pode escolher”.

Enfim, não vou fazer nenhuma analogia entre meus braços picados e qualquer outra coisa, porque vai que a moderna TFP me manda prender por consumo de… bem.. deixa pra lá.

Ah, para você ter uma ideia, só de “acessos” (furos em que se instalava um, sei lá como é o nome daquilo, conduto para receber soro, antibióticos fortíssimos e outras medicações) são nove. Noooveee.

É onde entra a querida Adriele, técnica de enfermagem que atua na Unidade 200, do HCAA. Pois não é que a mocinha (perguntei e soube que tem 22 anos), afora muito competente, também tem uma maneira peculiar de “marcar” os acessos abertos! Precisam ser datados (não podem ficar mais de quatro dias). Ela faz isso, como manda o protocolo, e acrescenta o desenho de florzinhas. Bonitinhas. Muito bonitinhas. Inesquecível. Simplesmente.

(Em convalescença e, aos poucos, liberando bastidores de uma internação que culminou em três pontes de safena e uma mamária. Ah, qualquer hora, que espero não demore, eu volto à ativa plena)