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ELEIÇÕES 2018. Paulo Pimenta denuncia “Conexão Curitiba” para inviabilizar candidatura de Lula

Deputado federal Paulo Pimenta (PT) afirma que membros do Poder Judiciário, de instâncias superiores que julgarão as decisões de Sérgio Moro contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), são todos de Curitiba e de círculos próximos ao do magistrado. Foto Divulgação

Por Fabrício Carbonel / Assessor de imprensa de Paulo Pimenta

Em entrevista ao site Brasil 247, nessa sexta-feira (22), o deputado federal Paulo Pimenta (PT) denunciou um esquema no Poder Judiciário brasileiro para condenar o ex-presidente Lula e inviabilizá-lo como candidato nas eleições de 2018. O que para alguns poderia ser visto como apenas uma “simples coincidência” é classificado por Pimenta como “Conexão Curitiba”.

Todos sabem da ligação do juiz Sérgio Moro com Curitiba, assim como dos delegados e procuradores da Lava Jato com a capital paranaense. Porém, o que quase ninguém sabe é que os membros do Poder Judiciário de instâncias superiores que julgarão as decisões de Moro contra Lula também são todos de Curitiba e de círculos próximos ao do magistrado que persegue o ex-presidente.

Conforme Pimenta, o desembargador do Tribunal Regional Federal da 4ª região João Pedro Gebran Neto, responsável por julgar recursos de pessoas condenadas em primeira instância na Lava Jato, é natural de Curitiba, onde se formou e fez carreira no meio jurídico. Já no Superior Tribunal de Justiça (STJ), o relator dos processos da Lava Jato é o ministro Felix Fischer, que também tem forte ligação com Curitiba e região, onde foi professor de diversas universidades de Direito ao longo da década de 1970, 1980 e 1990 até ser nomeado por Fernando Henrique Cardoso (PSDB) para o cargo de ministro no STJ.

O curioso é que Félix Fischer não era o relator dos casos da Lava Jato no STJ, que estavam sob a responsabilidade do ministro Marcelo Navarro. Mas em dezembro de 2015, a relatoria saiu das mãos de Navarro e foi para as mãos de Félix Fischer em razão de uma regra regimental do STJ. Quinta-feira (21), Felix Fischer negou o recurso da defesa de Lula que pedia a suspeição do juiz Sérgio Moro, contrariando o parecer da desembargadora Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre.

Por fim, lembra Pimenta, o relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal é o ministro Edson Fachin, formado em Direito pela Universidade Federal do Paraná. Assim como ocorreu no STJ, Fachin não era o relator dos casos da Lava Jato na Suprema Corte. Ele só assumiu a relatoria após a morte de Teori Zavascki, em uma manobra do próprio STF, como explica o deputado Paulo Pimenta. “O Fachin era da primeira turma, e o colegiado responsável pela análise da Lava Jato no STF era a segunda turma da Corte. Fachin foi então transferido da primeira para a segunda turma, e “coincidentemente” foi ele o sorteado para ser o relator da Lava Jato”, recorda Pimenta.

De acordo com Pimenta, o episódio “Fachin” fecha o ciclo da “Conexão Curitiba”, que segundo ele foi montado estrategicamente para afastar Lula das eleições de 2018. “Não são coincidências, são evidencias de que há um rearranjo dentro do Poder Judiciário que está sendo cumprido. Essas relações pessoais e profissionais que se misturam entre o juiz Sérgio Moro, o desembargador Gebran Neto, e os ministros Félix Fischer e Edson Fachin beiram o repugnante, assim, como por outro lado, revelam os riscos para o Direito brasileiro das decisões que serão tomadas e referendadas, uma vez que, ao que parece, não serão baseadas em provas ou nas leis, mas muito mais sustentadas por uma lealdade de uma “confraria de amigos” dessa Conexão Curitiba”, denunciou Pimenta.

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4 Comentários

  1. O dia que Lula, explicar como os filhos dele ficaram milhonario durante o mandato dele, vamos conversar, o Temer é a mesma coisa não sei não vi so inocente, parem com isso deixa disso, só me resta esperar que o povo abra os olhos, e limpe o caminho, pois como esta não da.

  2. E o Pimenta? Notícia é para consumo interno dos vermelhinhos e propaganda política para o ano que vem. Também é uma “provocação” (vermelhinhos acreditam nisto), mas não funciona com todo mundo. As coisas têm a importância que se coloca nelas. Pessoalmente acredito que a opinião de um vermelhinho, qualquer um, tem valor nulo. Logo Pimenta pode acreditar no que quiser, não faz diferença nenhuma.

  3. Consultei dois rábulas, Zé Cachaça e Foguinho. Nada relacionado com a foto, apesar de algumas injúrias. Ambos andam com botons na lapela “Cuidado Inflamável” por precaução. Um bebe para esquecer os “odiadores”, “o maior problema atual é o ódio”. Só fala este tipo de abobrinhas e ninguém dá muita bola para ele. O segundo justifica as doses industriais de trago academicamente: a frequência a pés-sujos é um experimento sociológico, etnografia social. Ambos são “vermelhinhos”. Confessaram que o maior medo da “catigoria” é permitirem a candidatura Lula em 2018. Seria um pleito altamente polarizado que poderia levar à derrota de Lula, à derrocada do PT com prejuízo para toda esquerda.

  4. Existe uma grande conspiração dos Illuminatis contra o Lula. Como se sabe? Os Illuminatis surgiram em Curitiba… Era uma noite de Lua Cheia. Os lobos uivavam. Até o Lobisomem estava presente. Momento histórico.

    Editor, por favor, como na alta culinária: “menos é mais”. Nem tudo deve sair. Pode ter um filtro. Poderia ter-nos poupado dessa.

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