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Observatório. Confira aqui a versão original da coluna publicada neste sábado, 18 de outubro

“QUANTOS, DOS GRUPOS DE TRANSIÇÃO, PODEM VIRAR SECRETÁRIOS EM JANEIRO”

 

 

NÃO DUVIDE – Do sexteto que compõe os grupos de transição – três nomes representando Valdeci Oliveira e outros três nomeados por Cezar Schirmer, quatro poderão participar do secretariado que inicia o trabalho em 1º de janeiro.

 

 

 

“FARRET, TITULAR DA SAÚDE? NA-NA-NI-NA-NÃO!”

 

 

Pode apostar: José Haidar Farret não será o secretário de Saúde na próxima administração. Mas, como já declarou o prefeito eleito Cezar Schirmer, quem ocupará a pasta terá a chancela de Farret. E por que a convicção claudemiriana acerca da decisão do futuro vice de não ser o secretário? Simples: que vantagem teria em dar o próprio nome, se já é o vice-prefeito? Nenhuma. E esta é a lógica da decisão que tomará.

 

 

 

“SE A VEREADORA ESTIVER CORRETA, OPOSIÇÃO SERÁ ANIQUILADA NA CÂMARA”

 

 

Confira o relato da assessoria de imprensa do Legislativo Municipal, para a manifestação da peemedebista Magali Adriano, na última terça-feira:

 

“…(Magali) disse que a prefeitura tem maioria na Câmara de Vereadores e, além disso, pode contar com os vereadores Fort e Jorjão que, na avaliação da vereadora, não irão fazer oposição por oposição…”

A coluna duvida que algum edil vá fazer “oposição por oposição”. O que, como se sabe, também não aconteceu na atual Legislatura. Mas, diante da palavra da vereadora, a se confirmar, pode-se imaginar que os opositores de Cezar Schirmer no Legislativo serão apenas e tão somente dois: Werner Rempel e Helen Cabral. Traduzindo em números, a oposição foi aniquilada.

 

Perguntinha claudemiriana: alguém acha isso bom, para o prefeito Cezar Schirmer? Logo logo se saberá.

 

EM TEMPO: embora tendo sido eleito pela oposição, o edil Jorge Xavier, do PRB, já declarou que não fará “oposição por oposição”.  Assim, o placar será sempre 12 a 2.

 

 

 

“O DOLORIDO PROCESSO DO DESMANCHE”

 

 

A saída de meia dúzia de secretários, a menos de três meses do fim do governo de oito anos de Valdeci Oliveira, não deixa de ser um processo bastante desgastante. Tanto para quem sai e, quem sabe em menor grau, para quem fica.

 

Mas o fato é que, ao contrário do que se ouviu ao longo da semana, os dois principais, do ponto de vista da notoriedade, Elaine Resener (Educação) e Carlos Pires (Saúde), se retiram trocando gentilezas até prova em contrário sinceras com o comando do Executivo. Não se pode dizer o mesmo dos demais. Exceto, claro, de Tiago Machado, que sai por vontade própria e em razão de convite para assumir cargo na assessoria de comunicação do Ministério da Educação, em Brasília.

 

Mas dolorido, dolorido mesmo, e aí vale para todas as partes, é o corte que está sendo feito em escalões inferiores da administração.

 

 

 

“VOTO NA LEGENDA CONFIRMA OS GRANDÕES. E COLOCA O PSOL COMO O FURÃO”

 

 

Leve-se em consideração o fato de os partidos que lideram chapa majoritária têm vantagem pela superexposição de seus números. No caso santa-mariense, PMDB (15), PT (13) e PSOL (50). E que, por conseqüência, as siglas que secundaram as alianças – PP (11), PTB (14) e PCB (21) – ficam em notória desvantagem.

 

Feita essa ressalva, ainda assim pode ser considerado extraordinário o desempenho de peemedebistas e petistas, que se consolidam como os verdadeiros grandões da política local. E, no caso de 2008, também o do PSOL – escorado numa candidata que mostrou ter carisma e qualidade política suficientes para alavancar o partido.

 

O PMDB obteve, sempre levando em consideração o pleito proporcional, obteve nada menos que 6.663 votos na legenda – bem mais que os 2.507 de quatro anos atrás. O PT também cresceu: chegou, agora, aos 5.938 votos, contra os 3.543 do último pleito. Já o PSOL, que inexistia antes, alcançou em 5 de outubro nada menos que 1.644 votos.

 

E os demais? O grande perdedor, dá pra dizer assim, acabou sendo o PP, cuja sigla obteve 1.210 votos. Muito menos que os 2.795 de 2004 quando, lembre-se, tinha candidato majoritário. Quanto as siglas restantes elas, do ponto de vista do voto na legenda são, com todo o respeito, insignificantes.  O que fez mais, e foi muito pouco, depois do quarteto da dianteira, foi o PSDB, com 361 votos. Os restantes, portanto, nem isso.

 

 

 

“FARRET CONFIRMOU SER O ‘ÚNICO E INSUBSTITUÍVEL’ DO PARTIDO PROGRESSISTA”

 

 

A seção “Não custa lembrar”

 

Em 11 de agosto de 2007:

 

“O PP está tastaveando. Não sabe o que fará em 2008. Depende totalmente do que decidirá José Farret. Que, se sabe, não declara. Ao menos publicamente.

Aliás, é a sina da sigla que já foi PPB, PDS e, mais remotamente, Arena. Farret é o nome único e insubstituível.”

 

Hoje:

 

Passados 14 meses e uma semana, da publicação das notas acima, Farret é o vice-prefeito eleito, na dobradinha com Schirmer. E, com a aliança no pleito proporcional, viu seu partido se tornar a maior bancada na Câmara (ao lado do PT), e reafirmou a condição de “único e insubstituível” no PP.

 

 

 

“FALTAM VAGAS A TANTOS CANDIDATOS AO SECRETARIADO DE CEZAR SCHIRMER”

 

 

A seção Luneta

 

Como previsto pela coluna, mal encerrou o pleito e começou a choradeira de quem perdeu. Inclusive disfarçada de críticas ao colunista.

 

Tem gente fazendo até levantamento urna por urna, para cotejar desempenhos atual e passado. Houve quem contasse os votos de Anita Costa Beber, por exemplo.

 

E descobriu que a edil, em relação ao obtido em 2004, perdeu 1.400 votos (em números redondos) justamente na sua base eleitoral, a 135ª zona. E cerca de 300 na 41ª. Pois é…

 

Há evidentes componentes não esportivos na disputa em torno da presidência do Inter-SM. Dados os nomes citados, é suprema ingenuidade supor que só se está pensando em futebol.

 

Secretário executivo do PMDB/RS, santa-mariense Maicon di Giacomo, festeja a vitória do partido em mais de uma centena de municípios.

 

Envolvido hoje na campanha de Fogaça, em Porto Alegre, no primeiro turno era o contato dos candidatos majoritários com a direção, inclusive no agendamento de atividades de campanha pelos membros da Executiva.

 

Nas especulações (e Observatório decidiu não entrar no jogo de nomes) que correm nos bastidores, há bem mais interessados do que vagas no secretariado de Cezar Schirmer.

 

Aliás, se fala em pressionar para não reduzir o número de pastas, como é o desejo do prefeito. Já se pode imaginar o que haverá quando a luta chegar aos escalões inferiores.

 

Tem gente do PSDB querendo falar diretamente com Schirmer. A queixa é a mesma da época da campanha: suposta centralização de poderes em torno de Jorge Pozzobom.

 

Dos partidos aliados do PMDB, sobra quem esteja em campanha aberta para o secretariado. E não é qualquer pasta, aliás, o desejo de uns e outros.

 

Creia: Cezar Schirmer busca uma estrela de primeira grandeza no empresariado. Objetivo: dar um lustro apolítico ao secretariado. Por enquanto, não conseguiu. Por enquanto.

 

Você também pode encontrar este colunista diariamente às 7h45, e ao meio dia, na rádio Antena 1; e a qualquer momento no site www.claudemirpereira.com.br.

 

 

 

“ELEIÇÃO DE SUBPREFEITOS E A SINUCA DE BICO POSTA PARA O FUTURO PREFEITO”

 

 

Valdeci conviveu com

Marion. Novo prefeito

está numa encruzilhada

 

Sem fazer juízo de mérito, pelas opiniões colhidas junto a quem tem acesso ao pensamento do futuro prefeito, parece bastante evidente que Cezar Schirmer não quer a eleição direta para os subprefeitos.

 

Para defender sua posição tem, inclusive, um discurso bastante coerente, do ponto de vista puramente administrativo: nada resolve o povo escolher seu representante distrital se o governo não oferecer as condições para o exercício do cargo, posteriormente.

 

No entanto, se no período anterior a Valdeci Oliveira a questão era simplesmente de gestão das relações entre a administração e as comunidades, agora é política. Isto é, o Chefe do Executivo terá que, inevitavelmente, se mantido o processo, conviver com eventuais opositores no exercício de uma função delegada pela população. O que nem sempre é fácil.

 

Alguém dirá: isso é pouco provável. Na-na-ni-na-não! Exemplo: Marion Mortari, do PP, se elegeu e reelegeu subprefeito de Pains escorado numa montanha de votos. E Valdeci coexistiu com isso. Não deve ter sido fácil – imagina-se – do ponto de vista político.

 

Enfim, e resumindo: trata-se de assunto administrativo, mas sobretudo político. E entre eles Schirmer terá que se definir. Se mantiver tudo como está, promovendo a eleição, terá aliados e adversários, conforme o distrito. Se, porém, fizer o que gostaria e apenas nomear os subprefeitos, de um lado, quem sabe, terá mais tranqüilidade na gestão, que estará necessariamente afinada com os propósitos do governo. De outro, porém, entregará graciosamente um discurso à oposição, que implantou um processo democrático e de sucesso junto à comunidade.

 

 

 

 

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