Política

BRASÍLIA. Na volta ao Senado, Aécio Neves (PSDB) afirma que trabalhará para provar sua inocência

Senador Aécio Neves (PSDB) quer provar sua inocência. Foto Moreira Mariz / Agência Senado

Por Paulo Victor Chagas / Agência Brasil

Em sua primeira aparição pública após ter o afastamento parlamentar revertido pelo voto de 44 senadores, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) disse que trabalhará a partir de agora para “provar a inocência”. Ao discursar no plenário do Senado, o parlamentar disse que tem sido alvo “dos ataques mais vis”.

Saudando os colegas que votaram pelo retorno do seu mandato e o fim do recolhimento domiciliar imposto pela 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal no último dia 26, Aécio Neves afirmou que é vítima de uma “ardilosa armação de empresários inescrupulosos” que fizeram uma delação premiada em que não se contou a verdade. “O que é mais grave, contribuíram para essa trama que é ardilosa, homens de Estado, notadamente alguns que tinham assento até muito pouco tempo na Procuradoria-Geral da República”, acrescentou.

Assim que chegou ao Senado, o parlamentar se dirigiu ao plenário. Após o discurso, que durou pouco mais de 3 minutos, ele se sentou ao lado do senador Antônio Anastasia (PSDB-MG) para acompanhar a sessão, tomou um cafezinho e um copo de água. “Será no exercício do mandato que irei me defender das acusações absurdas e falsas. Vou trabalhar a cada dia, a cada instante, para provar a minha inocência”, declarou.

Na noite de ontem, por 44 votos a 26, os senadores derrubaram as medidas cautelares impostas ao senador mineiro pelo STF. Para que o Senado rejeitasse as medidas, era necessário o apoio de 41 parlamentares.

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3 Comentários

  1. Aécio foi gravado. Embora tenha sido brincadeira a alusão ao primo (que poderia ser morto antes de fazer delação), o dinheiro não era. Pode provar sua “inocência”? Sim, não vai ser um nem dois os que vão escapar entre os dedos do judiciário. Causídicos acham que a única palavra válida sobre a culpabilidade é a da burocracia estatal. Não é assim que funciona. Difamação, injúria e calúnia só existe se “te pegarem”. E só se caracterizam com a sentença transitada em julgado (irônico, não?), não com a “polícia moral” dos paisanos.
    Conclusão: judiciário pode dizer o que disser de Aécio, meu voto ele não vai ver. Ao contrário de outros que têm bandido de estimação.

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