DO FEICEBUQUI. Futuro (Difícil? Complicado?) do jornalismo impresso e a pergunta: “cadê a Janaína?”
O editor tem publicado observações curtas (ou nem tanto) no seu perfil do Feicebuqui que, nem sempre, são objeto de notas aqui no site. Então, eventualmente as reproduzirá também para o público daqui. Como são os casos desses textos, que foram postados na rede social nos últimos dias ou mesmo nas últimas horas – um deles do colega José Mauro Nascimento Batista. Confira:
“MÍDIA IMPRESSA, O FUTEBOL E O FUTURO DO JORNALISMO
Hoje (quinta-feira) é um bom exemplo. Mas não é o único. Se o leitor for procurar detalhes do jogo do Grêmio, ontem à noite, só os encontra no Correio do Povo. Ainda assim, bem limitadamente.
Zero Hora, o principal jornal do Estado, dedicou uma página em sua edição para a capital e (suponho) região metropolitana e (talvez) serra. Para nosotros sobrou um calhau chamando para a edição digital – que também é paga.
O flagrante desta quinta é porque se trata de um jogo semifinal do principal torneio do continente, com a participação de um gaúcho. Mas é recorrente. No dia seguinte aos jogos de Grêmio e Inter (portanto, não há privilégios no desastre), se este for depois das 9 da noite, o leitor “impresso” está fora.
Aí, lembro de conversa que tive com um empresário grandão da comuna há coisa de um ano. Ele me perguntava, de sopetão: “quanto tempo você imagina sobreviverá a mídia impressa em Santa Maria e no Rio Grande do Sul”.
Respondi, meio que rapidamente: – 15 anos, se tanto. E acrescentei: – quanto menor a cidade (ou o mercado, para usar palavra cada vez mais na moda), mais tempo demorará. Mas é inevitável o fim. Goste-se ou não.
Pois é hora de reconhecer: os exemplos (e o de hoje é lapidar) recomendam dizer que EU ERREI. Vai demorar menos. E em todos os lugares.
O bom é que isso não significa, ao contrário do que muitos gostariam, o fim do jornalismo. Este continua. Mas precisará se REINVENTAR. De alguma maneira. E temos que pensar nisso. Rapidamente. Ou seremos engolidos.”
DONDE ESTÁ?
A pergunta (pertinente) é do colega e amigo José Mauro Nascimento Batista:
“Cadê a dona Janaína Paschoal (foto acima, de reprodução)? Alguém sabe?”
Tá mais sumida que o Aloízio Mercadante e o José Eduardo Cardozo.