Claudemir PereiraInternet

DO FEICEBUQUI. Nas ruas contra a corrupção? Já se nota que não era isso. Ah, e a falta de energia elétrica

O editor tem publicado observações curtas (ou nem tanto) no seu perfil do Feicebuqui que, nem sempre, são objeto de notas aqui no site. Então, eventualmente as reproduzirá também para o público daqui. Como são os casos desses textos, que foram postados na rede social nas últimas horas. A foto é de Reprodução. Confira:

Manifestante, provavelmente de boa fé, talvez não soubesse: luta contra a corrupção era só pretexto para mudar o governo. Nada além

UMA OVA.

Luta contra a corrupção norteou as mobilizações de 2015/16.

Uma ova.

Era apenas a luta pelo poder. Tirar quem estava e assumir. Para fazer o que está fazendo. Enfim, cumprindo o prometido aos financiadores- que riem a toa com o sucesso da empreitada que bancaram.

Os que foram para a rua?

Fizeram sua parte. E ainda vai demorar um tempo para perceber o quanto foram tolos. Afinal, boa parte deles, pretende se aposentar. Ou será demitido sem direitos. Isso, claro, se tiver emprego.

Mas, enfim, releve minhas palavras. Estou de laudo. Só volto à ativa em novembro. Se não fizer isso, deleto a postagem e pronto. Isso ainda posso.

Ah, e estou recebendo, afastado, menos 30% do que se estivesse trabalhando. Mas isso é o de menos. Ainda sou um privilegiado. Até por poder dizer isso. E escrever.

ME SOLIDARIZO…

…com os muitos que ainda não têm energia elétrica disponível.

Sei o quanto isso é catastrófico para o sujeito – há dois anos (mais ou menos), em circunstância semelhante, muitos ficaram um tempão nesse estado.

Aqui mesmo, na minha casa/escritório foram seeeeeis longos dias. Que não demore tanto, agora.

EM TEMPO: e não adianta ligar para a concessionária. Afora perder tempo, ganha-se em (ainda) mais irritação. E a agencia reguladora? Reguladora? Kkkkkkkkkkkkkkk!!!!!

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13 Comentários

  1. Falei da massa, agora vou falar o que eu gostaria. Gostaria imensamente que acabasse com o foro privilegiado amanhã e o STF deixasse de ser tão pequeno se enrolando tanto com o julgamento de 400 ladrões, como se fosse primeira instância. Gostaria imensamente que todos os partidos expulsassem os seus partidários corruptos. Gostaria imensamente que a podridão que ficou também saísse, mesmo correndo-se o grande risco de o país quebrar mais adiante com uma eleição antecipada, voltando quem sabe o Chapolin ou outro aventureiro, populistas e inconsequentes. Aprende-se também com a dor. Esse país precisa de muita dor para pensar e agir de forma mais inteligente, racional, séria e agir academicamente, com conhecimento, não com política.

  2. Seria isso que aquela massa gostaria de ver como resultado final? Claro que não. Ela não é burrinha. Ela nem ninguém inteligente quer viver numa “Venezuela tupiniquim”, que é como a coisa resultaria, sem reformas, sem controle e ajuste fiscal.

    Seria um grande risco voltar às ruas para clamar para a podridão atual sair. abraçando-se aos vermelhinhos, e daí dar chance de voltar o comando anterior com a votação da massa que diz que votaria num condenado pela Justiça. Ah, isso seria uma massa inteligente, editor?

    Mas então, a reforma da Previdência não tem de sair? Tem de sair, sim, senhor. Tem de sair muitas reformas, doa a quem doer. E os vermelhinhos políticos inteligentes sabem disso, mas nunca fariam, negam, votam contra, mas até o Chapolin sabe como seria bom voltar ao poder com as contas em dia.

  3. Aquela massa com certeza não defende nem concorda com a podridão que ficou. Então por que não se mexeu mais? Ela tem consciência de que se se mexesse para tirar a podridão que ficou, aí sim colocaria o chapéu de “burrinha”, com nossas leis tão “lacunosas” a respeito de como ficaria o encaminhamento do poder depois de mais um impeachment, existindo um STF político, de “interésses estranhos”, que poderia “canetear” uma nova eleição antes do tempo, dando chance a volta do vermelhinho já condenado.

  4. Seu Brando, você me convenceu. Ele não quis responder. Então se é dele mesmo, o que mais me admirou (negativamente) foi o editor dizer que a massa que foi às ruas se tocaria que foi tola. Ora, foi às ruas conscientemente porque a podridão descarada e incompetente tinha de sair. O país se encaminhava para um buraco sem volta muito rápido. Mas o editor não se preocupa com o buraco sem volta que estávamos TODOS indo, se preocupa com a aposentadoria, que da mesma forma não terá para ninguém sem reformas sérias e realistas. Tapar o sol com a peneira pode, editor?

  5. O resto é o discurso de vítima, todos são vítimas. Dilma e Lula não fizeram c@g@#a. Foi luta pelo poder para “tirar direitos dos trabalhadores” (os 14 milhões de desempregados não existem). Os outros também serão vítimas, não vão se aposentar, serão demitidos sem direitos. Outros são vítimas da concessionária. Ainda outros são vítimas da “grande mídia”. Mimimi cansativo este.

  6. O Athos, se lembro bem, é o atual presidente da CESMA. As observações acima são do editor. O resumo da história é o de sempre. Como parte da população foi para a rua pedir a cabeça da Dilma teria obrigação “moral” de ir para a rua pedir a cabeça do Temer também. Para começo de conversa, vermelhinhos, dilmistas e lulistas não têm moral para cobrar nada de ninguém. Não é só a corrupção, país não quebrou sozinho (sem falar que lá atrás a reclamação era serviços públicos, que não melhoraram). Segundo, o discurso “nós-eles” começou no PT (“fazemos o diabo para ganhar uma eleição”, desconstrução de imagem etc). Querer que o pessoal canarinho (os fascistas, homofóbicos, racistas, machistas, coxinhas) saia para a rua do lado do pessoal de vermelho é total falta de noção.

  7. Sabe, seu Brando, que fiquei confuso? Quando o editor colocava no título que tirava opiniões do Facebook (em posts anteriores), obviamente não eram dele, inclusive nominava as pessoas – um tal de Athos era recorrente aqui. Mas dessa vez não tem nomes e a confusão é que parece serem parágrafos de outros misturados com os dele mesmo.

    Então, editor, as “pérolas” são todas suas mesmo ou seus comentários pessoais estão “misturados” com os de outros? Não acredito que veio da sua cabeça os primeiros parágrafos. Não me decepcione… k k k.

  8. Emprego? Brasil não vive numa bolha, empregos são definidos em escala global. Já não é mais questão do que é ideal, é questão do que é possível. Também não adianta fechar a economia e dar incentivos, como fez Dilma. Brasil já foi condenado na OMC e pode sofrer retaliações.
    Editor é um pivilegiado porque se dependesse do SUS desde o início do problema provavelmente não estaria escrevendo.

    http://www.valor.com.br/brasil/5100954/omc-confirma-maior-condenacao-contra-brasil-por-subsidios-industriais

  9. Editor pode “achar” o que bem entender, o mundo não lhe deve satisfações. Governo que caiu já estava balançando desde 2013. Aplicou um tremendo estelionato eleitoral. Era de uma incompetência colossal. Não tinha boas relações com o Congresso. Tinha o “Bessias”. Impeachment? Coisas do Brasil, existiam razões legais (decretos foram comentados aqui no mês que foram editados), mas o julgamento também era político. Se conseguissem juntar os votos necessários não teria ocorrido. Corrupção era um dos fatores, o que pesou foi o conjunto da obra e o instinto de sobrevivência dos “estamentos” políticos.

  10. É impressionante como ainda tem vermelhinho de mimimi falando do “golpe”, reclamando da moral relativa dos outros, que também tem.

  11. Concordo num ponto, a agência reguladora realmente é uma barbaridade, mas por outros motivos. A CEEE faz mais de seis de anos que está para perder a concessão e nada. A agência não se mexe, por quê? Ora, dedinho político, por isso não funciona. Bastou o dedinho de ok da dama de vermelho para a agência esquecer os critérios de qualidade e resultados financeiros da concessão, a pedido do pseudointelectual Tarso, e manter a CEEE como concessionária. Claro que o gringo não melhorou a coisa, até porque não tem como melhorar, nem como milagre. E quem paga essa conta?

  12. Não, ninguém vai querer pagar essa conta. Isso se chama realidade. Mas é impressionante como tem gente que reclama e não percebe tamanha obviedade.

  13. A concessionária está fazendo um ótimo trabalho de recuperação em função do tamanho do desastre e do que é possível fazer em função do corpo técnico que qualquer concessionária no mundo tem, para operações normais.

    Ah, querem que eventos pontuais de tal ordem sejam resolvidos para TODOS ao mesmo tempo em menos de quatro horas? Ora, muito simples: vamos todos então espontaneamente aumentar o valor da conta de luz para que a concessionária tenha carros, funcionários e terceirizados e estoque de equipamentos em tamanho suficiente para atender um ou dois eventos desses anuais, ficando o resto do tempo ociosos. Então, vamos pagar muito mais caro para se ter uma estrutura que ficará sem ter o que fazer por 363 dias por ano?

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