Cinema

É CINEMA. Bianca Zasso tem um convite para você

“O que leva alguém a fazer um filme? Grana? Isso talvez valha para Hollywood ou em grandes produtoras. Vaidade? Há caminhos mais fáceis e menos demorados para alimentar certos egos. Paixão? Resposta certa. Sim, mesmo que você não nomeie como, é a paixão que faz a gente buscar recursos, arrumar uma câmera e juntar um povo para contar uma história.

E isso pode acontecer em todas as fases da vida, mas convenhamos que os hormônios da juventude (estou velha, eu sei) são ótimos incentivadores da imaginação. A quarta edição do Festival Internacional de Cinema Estudantil (Cinest) começou terça-feira, no auditório da Cesma, com um seminário sobre Cinema, Educação e Acessibilidade, tema que permeia o festival desde os seus primórdios. Nesta quinta e sexta, sempre a partir das 14h, filmes de estudantes de escolas e universidades de todo o Brasil serão exibidos gratuitamente. Basta chegar e se deixar levar pelos jovens roteiros.

Este ano, tenho o prazer de ser jurada da Mostra Universitária, que conta com alguns filmes realizados em Santa Maria. É sempre bom ver nossas ruas como cenários na tela grande mas, desta vez, é especial. Isso porque um dia eu fui uma garota que achava que queria fazer cinema…”

CLIQUE AQUI para ler a íntegra de “Primeiros cinemas”, de Bianca Zasso. Nascida em 1987, em Santa Maria, Bianca é jornalista e especialista em cinema pelo Centro Universitário Franciscano (UNIFRA). Cinéfila desde a infância, começou a atuar na pesquisa em 2009. Suas opiniões e críticas exclusivas estão disponíveis todas as quintas-feiras.

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Um Comentário

  1. Evento “tribal”. No mais, sempre que começam a inventar desculpas pela completa falta de talento, é bom lembrar um filme (docuficção) do diretor iraniano Abbas Kiarostami chamado “Dez”. Feito com atores, gente sem treinamento para atuar, improvisação e duas câmeras digitais comuns presas num carro. Detalhe: é um filme feminista. Ou seja, muito bonito dizer “uma idéia na cabeça e uma câmera na mão”, só que do cinema novo só se lembra Glauber Rocha, Cacá Diegues e, com muito esforço, mais uma meia dúzia.
    Ou seja: galerinha tem que experimentar e ver se “rola”. Existem muitos por aí que não têm o que é necessário (deveriam estar em outra profissão) e a falta de reconhecimento é devida à falta de recursos, trabalho “não comercial” (pelo mesmo critério escargot não é comercial, pouca gente come), etc. A “vitimização” de praxe.

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