ELEIÇÕES. Objetivo é que em 2018 todos os eleitores do Rio Grande já sejam identificados por suas digitais
Do portal do jornal CORREIO DO POVO, com foto de Reprodução
O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) gaúcho prevê que, pela primeira vez, a identificação dos eleitores por biometria será utilizada em todos os 497 municípios do Estado nas próximas eleições. Para isso, cumpre um cronograma que se estende até o dia 9 de maio de 2018, quando faltarão 150 dias para a data da votação. O eleitor que não fizer o cadastramento até este prazo, não poderá participar do pleito.
Havia uma previsão inicial de que o recadastramento fosse concluído, em todo o Estado, para as eleições de 2022. Segundo informações do gerente do Projeto de Identificação Biométrica no TRE, Martinho Marchi, no entanto, as metas estão sendo superadas.
Em 368 municípios gaúchos, o recadastramento foi concluído. Nessas localidades, quem não cadastrou suas digitais deve ter o título cancelado até que regularize a situação. Para fazer isso sem pagar multa, basta comparecer ao cartório eleitoral mais próximo levando documento de identificação, preferencialmente com foto, e comprovante recente de residência até 9 de maio do próximo ano. A partir daí, o cadastramento ficará suspenso até 2019, e a regularização será feita mediante o pagamento de multa.
Em 58 municípios, o prazo de cadastramento biométrico está aberto. Em três deles, Cruzeiro do Sul, Flores da Cunha e Ronda Alta, a data final é 11 de outubro. O TRE ainda deve definir os prazos para eleitores de outros 71 municípios, entre eles Porto Alegre.
Desde outubro de 2015, em todos os municípios do Estado, o eleitor que procura a Justiça Eleitoral para fazer o seu alistamento, revisar seus dados ou mudar o domicílio, tem seus dados biométricos coletados. Na Capital, por exemplo, a coleta de impressões digitais já está sendo feita nos cartórios.
Veja o arquivo: Municípios gaúchos com recadastramento concluído
Veja o arquivo: Municípios com cadastramento em andamento
Veja o arquivo: Municípios que aguardam cadastramento biométrico
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Existe um Movimento de Obediência Civil, onde se argumenta que o cadastramento biométrico não tem base legal. É bem interessante, vejam no link: http://www.cic.unb.br/~rezende/trabs/recadastramento.html
Espera-se que os burocratas não coloquem dois ou três funcionários para atender a população: filas quilométricas e o “povo” se lascando (como sempre).
Sem falar que parece treta. “Anteciparam” o recadastramento justamente nas grandes cidades. Se der errado, muita gente pode ficar sem votar.
Quero ver ter orçamento para isto acontecer.