Trocão do Banco Mundial. Sem Dilma, nada feito. Assinatura do contrato é adiada por Yeda
As explicações protocolares são aceitáveis. Afinal de contas, sem a anuência do governo federal, o empréstimo pleiteado (e obtido) pelo Rio Grande do Sul seria impossível. Assim, nada mais natural que o Planalto (e os gaúchos que por lá estão) também tivesse assento na solenidade de assinatura do contrato que permitirá ao Estado receber US$ 1,1 bilhão do Banco Mundial.
Sim, é o que se imagina fosse natural. No entanto, a idéia do Palácio Piratini, veiculada pela mídia, seria assinar ainda nesta quarta-feira o documento. Os governistas federais estrilaram feio, ainda que polidamente (é o que se diz) e a solenidade foi adiada para depois da viagem que Yeda Crusius fará à Holanda, em roteiro que inicia neste final de semana. Aliás, mais exatamente para 1º de setembro.
Dê uma conferida na versão para o fato, oferecida pela assessoria de imprensa do Governo do Estado e distribuída aos veículos de comunicação. Depois, lá no final, uma livre tradução claudemiriana. Acompanhe:
Contrato com o Banco Mundial será assinado dia 1º de setembro
O contrato de financiamento de US$ 1,1 bilhão do Banco Mundial (Bird) ao governo do Estado será assinado no dia 1º de setembro, às 11 horas, no Palácio Piratini. A assinatura, que estava marcada para esta quarta-feira (13), foi transferida a pedido da bancada federal gaúcha, por causa da impossibilidade da presença da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, e de alguns parlamentares.
A solicitação de transferência de data foi encaminhada ao Palácio Piratini pelo deputado federal Henrique Fontana. Ao falar com a governadora Yeda Crusius, nesta quarta-feira, Fontana confirmou que no dia 1º de setembro estarão presentes a ministra Dilma, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o diretor do Bird para o Brasil, John Briscoe. A mudança de data foi feita em comum acordo com o Banco Mundial, sem prejuízos ao andamento do processo
LIVRE TRADUÇÃO CLAUDEMIRIANA: com o poder todo da ministra-chefe da Casa Civil, fica fácil dizer. Sem Dilma, não dá. Ah, não dá. Por isso o adiamento.
SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui, se desejar, também outras reportagens produzidas e distribuídas pela assessoria de imprensa do Palácio Piratini.
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