Educação

GREVE. Educadores estaduais seguem mobilizados

Educadores estaduais planejam um novo protesto em frente à sede da 8ª CRE na manhã de quinta-feira (19). Foto Maiquel Rosauro / Arquivo

Por Maiquel Rosauro / Assessor de imprensa do 2º Núcleo

“Precisamos lembrar ao governador que somente uma assembleia geral da categoria pode terminar uma greve”.

É desta forma que o diretor geral do 2º Núcleo do CPERS/Sindicato, Rafael Torres, analisa a proposta do governo do Estado para recuperar as aulas. A categoria segue em greve desde o dia 5 de setembro.

“Ao mesmo tempo, o governo tenta derrubar a liminar que impede o corte do ponto”, complementa Torres.

Nesta terça-feira (17), o CPERS/Sindicato realizará um ato estadual de greve seguido por uma vigília na Assembleia Legislativa, em Porto Alegre. O objetivo é pressionar os deputados contra a votação de projetos que retiram direitos dos trabalhadores e também cobrar do governo uma solução para a greve da categoria.

Na quarta (18), às 15h, haverá reunião dos contratados na sede do 2º Núcleo (Rua Barão do Triunfo, 760, em Santa Maria). Às 18h, está marcada uma Plenária Popular no Clube Comercial.

Os educadores voltarão a protestar em frente à sede da 8ª Coordenadoria Regional de Educação (8ª CRE), na Avenida Presidente Vargas, 1052, na quinta (19), a partir das 8h. Já na sexta (20), o Comando de Greve realiza reunião na sede do 2º Núcleo.

Os educadores reivindicam uma proposta que contemple o pagamento em dia e sem parcelamento. A greve não tem data para ser encerrada.

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6 Comentários

  1. Aliás, assisti hoje no Jornal do Almoço a presidente do CPERS falando sobre a greve. Foi deprimente.

    As justificativas, os argumentos, os mesmos discursos empoeirados de sempre, o contexto que “enxergam”, parece que vivem num mundo de fantasia fora dessa dimensão.

  2. Um documentário interessante aborda o assunto, “Waiting for Superman”.
    Tem mais, os vermelhinhos não querem saber de escolas autônomas em lugar nenhum do mundo. Funcionários públicos é massa de manobra mais facilmente mobilizável.

  3. Para começo de conversa, obviamente a petice está presente. Vide a cara do Temer no cartaz. Depois, se houvesse dinheiro estariam pagando não só em dia como também o piso como Tarso, o intelectual, prometeu. Vermelhinhos acham que têm licença para mentir e não tem escrúpulo nenhum em utilizarem-se do instrumento.
    Americanos tiveram este problema, sindicato dos professores lá é muito forte, convenção coletiva é do tamanho da lista telefônica do estados de São Paulo. Criaram as “charter schools” (escolas autônomas), um tipo de OSCIP com contrato de gestão, tiraram os funcionários públicos da equação. Chilenos foram adiante, cada aluno recebe um “voucher” e escolhe a escola onde quer estudar, pública, privada ou autônoma. Controle de qualidade é feito pelos alunos.

  4. Façam um estudo de viabilidade econômica, é possível que até saia mais barato.

    Qual é a ideia? Paguem à iniciativa privada um valor mensal por cada aluno. Vai custar mais caro? Depende. O estado não vai precisar pagar professores, as aposentadorias deles, não vai precisar pagar água, luz, bibliotecas, computadores, infraestrutura. Poderá alugar os prédios e até vendê-los.

    Olhem que benção. Os alunos terão uma melhor educação, não terão greves todos os anos e finalmente se formarão alunos melhor preparados de qualquer grau de ensino. Pense nisso, gringo!! Inove!

  5. Em tempos de inovações, gostaria de sugerir algo ao governo de Estado. “Saia da caixinha”.

    Fechem as escolas públicas. Terceirizem os alunos para a iniciativa privada.

    O nível de educação é melhor na iniciativa privada há tempos. Há mais cobrança de notas nos alunos. Até os alunos ficam mais exigentes e colocam-se mais responsabilidades para aprender. Professor que não é bom ou tem temperamento complicado não tem vaga, não fica 35 anos dando aula com emprego garantido.

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