Observatório. O incrível consenso petista
Além do PDT, que já
foi aliado, PT se abre
para uniões inéditas
Como é notório, o Partido dos Trabalhadores se divide em várias correntes internas. E que apenas se unem numa ocasião: a eleitoral. Decididos os candidatos, os petistas se dão as mãos. Antes, brigam feito doidos, atrás do espaço que cada tendência entende ser dela – por direito ou força numérica.
É verdade que, em Santa Maria, o número de grupos relevantes (quantitativamente) chega a três. E se dois deles se unirem, tendem a vencer qualquer pleito interno. No entanto, todos juntos é fato raro. Especialmente quando se trata de discutir a dita política de alianças. Uns querem menos, outros mais ampla. E por aí vão, discutindo… e discutindo.
Dito isto, é incrível que, faltando ano e meio para uma eleição, o PT local produz uma notável unidade. Em reunião do Diretório, quarta-feira, a aprovação da ampliação do leque de alianças, segundo fontes oficiais (e oficiosas), para beeem além da Frente Popular precisa ser anotada. Não apenas o PDT (com quem se aliou em 1996) e o PTB, mas qualquer outro partido (o PR de Anita Costa Beber, por exemplo) que se agregue às propostas (conjuntas) de uma administração serão bem-vindas – como afirmou ao colunista alguém muito próximo aos que tratam do assunto, no partido.
Se a decisão vai redundar num terceiro mandato petista (Pimenta? Werner? Fabiano?), é impossível afirmar. Inclusive porque os adversários do PT também se movimentam, e é assim que se faz política. No entanto, algo está claro: não será por rejeitar alianças que o PT deixará de ser competitivo.
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