Educação

SINPROSM. Plano de Carreira e Plano de Saúde estão entre as principais demandas da nova coordenação

Novos diretores do Sinprosm tomaram posse no fim da tarde dessa sexta-feira (27). Foto Maiquel Rosauro

Por Maiquel Rosauro

A nova diretoria do Sindicato dos Professores Municipais de Santa Maria (Sinprosm) tomou posse no fim da tarde dessa sexta-feira (27), no salão da Catedral Arquidiocesana. O ato foi marcado pela defesa dos direitos da categoria.

A cerimônia teve início com o discurso da ex-dirigente Jane May de Oliveira Leal, representante da gestão anterior da entidade. Ela destacou que se afastará apenas da estrutura física do Sinprosm, mas não do Sindicato, mantendo-se presente nas lutas da categoria. Em seguida, Selma Pietczak falou em nome da nova gestão e prometeu empenho frente aos novos desafios que se avizinham.

Logo depois, a secretária de Educação, Lúcia Madruga, relatou que possui conhecimento das demandas da categoria e demonstrou disposição para as futuras negociações com os professores. Já o deputado estadual Valdeci Oliveira (PT) chamou atenção para a luta dos educadores, ressaltando que não se pode permitir a desvalorização da categoria.

O prefeito de Santa Maria, Jorge Pozzobom (PSDB), destacou que, em hipótese alguma, haverá parcelamento de salários na Prefeitura. Também disse que estudará a proposta de 80 dias de licença-maternidade e anunciou que deve realizar a primeira reunião com a nova diretoria do Sinprosm na segunda quinzena de novembro.

Também participaram da cerimônia os vereadores Luci Duartes – Tia da Moto (PDT) e Valdir Oliveira (PT). Luci inclusive entregou aos novos coordenadores uma moção de congratulações aprovada pelo Legislativo santa-mariense.

Gestão eleita com mais 70% dos votos válidos
A nova gestão do Sinprosm foi eleita em setembro com 73,14% do total de votos válidos. Conforme a dirigente Martha Najar, o alto índice de aceitação traz uma enorme responsabilidade aos novos gestores.

“Há uma grande expectativa em cima da gestão e vamos enfrentar um momento delicado para o movimento sindical. Mas estamos confiantes em alcançar sucesso em nossas demandas, principalmente, no que diz respeito ao Plano de Saúde e ao Plano de Carreira, nossas principais lutas”, avalia Martha.

A professora também afirmou que o Sindicato estará presente nos atos integrados com outras categorias de trabalhadores, a fim de realizar uma luta conjunta. A cerimônia dessa sexta foi acompanhada por representantes da CUT Regional Centro, Sindicato dos Metalúrgicos e 2º Núcleo do CPERS/Sindicato.

“É importante fortalecermos a luta pela educação, pois do contrários todos acabam perdendo. Hoje, nada garante que o Município não venha a enfrentar a situação que vivemos no Estado. Logo, é preciso estar preparado”, afirma o diretor geral do 2º Núcleo, Rafael Torres.

A nova direção inicia os trabalhos na segunda-feira (30) e coordenará o Sindicato até 2020. Hoje, o Sinprosm tem cerca de 2 mil sindicalizados.

Nova direção do Sinprosm:
• Ana Laura Teichmann
• André Luiz Pires Brandão
• Caroline Amaral dos Santos
• Carolina Pereira Noya
• Celma Pietczak
• Cristina Medianeira Barros de Moraes
• Denise Medina Fidler
• Glaiton Wilnei Braida Bastianello
• Juliana Corrêa Moreira
• Leda Marzari
• Lenir Keller
• Luiz Tadeu Martil Fleck
• Martha Izabel Pauler Najar
• Silvana Peruzzolo
• Silvane Baptista de Oliveira
• Sonia Elizabeth Flôres da Silva
• Vera Terezinha Simon do Monte
• Zilá Pozzobon

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5 Comentários

  1. Outro problema dos planos de carreira. Adequação do pessoal novo e as regras que “só valem pros novos”. Nas universidades existia plano (auxiliar, assistente, adjunto e titular, tudo com degraus I-II-II). Passava-se por decurso de prazo para uns, mas para outros era necessário titulação. No mesmo nível, adjunto, existia gente com e sem doutorado. Os novos “só com doutorado”. Faltando uns cinco ou seis anos para aposentadoria a criatura dava jeito de fazer doutorado só para incorporar a gratificação da titulação. E lecionar menos horas para a graduação. Pessoal da graduação é meio “gosmento”, tem gente que passou a carreira inteira pulando de cargo administrativa para cargo de confiança e voltando para cargo administrativo só para dar menos aulas para a graduação.

  2. “Escanteiem” as ideologias do meio (todas) e ficará muito mais fácil terem o plano de carreira que merecem, e nós, a sociedade, poderemos ter maiores chances de pagar um preço justo por esse plano de carreira.

    Vão querer o contrário? Abrir-se-á mais uma Caixa de Pandora, serão lamentos e mais lamentos para todos os lados.

    Isso são fatos que se vê todos os dias, o “mundo do avesso”. Estamos aportando em Marte e ainda tem cabecinha que acha que ideologia (a dele) vai “salvar” o mundo. Enfim, não deleguem ao comando as negociações, participem todos como classe dos eventos e negociações, vejam-se como classe, não partido nem ideologia. Será bom para todos nós.

  3. Estavam presentes duas grandes oligarquias do movimento sindical do Estado, já querendo se meter na coisa. “Pela educação”, dizem. Mas quando fazem fazem greves políticas não pensam nos alunos.

    Nada contra a classe; um plano de carreira é importante, mas quando vira ideologia a coisa se perde. Em nenhum lugar do mundo uma classe se respeita como tal quando uma ideologia assume o comando dela, os “interésses” do partido afim daqueles que comandam o sindicato passam a complicar tudo. Vejam o caso do CPERS. Mais de 30 anos com uma ideologia no comando que não funciona, que atola a situação dos professores, que não resolve nunca nada, é “bandeirinha política”. A classe parece anestesiada. Ainda não se tocaram o quanto sindicato e ideologia atrapalham tudo, e até o bom senso é perdido.

  4. Alguém também teve a idéia de suprimir degraus no plano para aumentar salário dos que ganham menos. Se fosse no exército, seria algo como promover alguém de tenente a coronel só por causa do salário. Resultado final é quase todo mundo no “fundo da escala” e pouco incentivo para fazer qualquer coisa para incentivar o aperfeiçoamento profissional utilizando a progressão funcional.
    Voltando ao STF, era inconstitucional porque a União estaria interferindo no orçamento dos estados. Deixaram passar porque o governo federal prometeu enviar recursos para quem não conseguisse pagar o piso . Esqueceram que certos partidos mentem muito mais que os outros. Começou com “não é dos nossos” não recebe recursos. Passou para “não tem dinheiro” e mandaram grana para menos gente ainda.

  5. É justo que os professores tenham plano de carreira. Problema é que às vezes apareçam políticos com idéias “geniais” e o negócio sai dos trilhos. Governo federal inventou o piso (que era inconstitucional, mas o STF acho melhor fazer graça). Governo gaúcho (como muitos outros) defendia (ou defende) que o mesmo referia-se à soma do salário básico mais adicionais. CPERS quer (ou queria) que o piso seria referente ao salário básico sobre o qual incidem adicionais (resultado final é maior). Discussão teórica, pois Tarso, o intelectual, criou o piso e não pagou enquanto governador. E o Gringo não consegue nem pagar salário em dia.

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