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INQUÉRITO. Associação das Vítimas elogia a polícia e, agora, espera a mesma agilidade do Ministério Público

A maioria das críticas, basta observar as redes sociais, recebida pela polícia tem um nítido contorno político. É possível, claro, ir no sentido inverso: a maior parte dos elogios igualmente poderia se escorar em razões políticas. Ainda que, pelo menos este editor, não concorde.

De todo modo, é absolutamente escusado dizer que esse seja o comportamento da Associação das Vítimas da tragédia da boate Kiss. Esta tem, convenhamos, um único interesse.

Daí porque, pensa este sítio, vale a pena conferir o que dizem seus representantes, que, por sinal, têm um almoço neste domingo justamente para avaliar, entre outras questões, o relatório e o que vêm por aí. Logo após a divulgação do inquérito, na sexta-feira, dirigente da entidade falou à assessoria de imprensa da Seção Sindical dos Docentes da UFSM.

E o que disse o presidente da Associação, Adherbal Ferreira? Confira no texto assinado por Bruna Homrich, que traz também a fala representante da própria Sedufsm. A seguir:

Polícia cumpriu seu papel, avalia Sedufsm

O relatório do inquérito sobre o incêndio na boate Kiss, responsável pela morte de 241 pessoas, e divulgado pela Polícia Civil na tarde desta sexta, 22, no auditório do Centro de Ciências Rurais (CCR), campus da UFSM, responsabilizou 28 pessoas entre responsáveis diretos, representantes do poder público municipal e dos bombeiros, sendo que 16 foram indiciados criminalmente. A Sedufsm e a Associação de Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria avaliaram o produto do inquérito policial com elogios à atuação da polícia na investigação.

Para o Primeiro Secretário da Sedufsm, Jerônimo Tybusch, que é também professor do curso de Direito, a polícia cumpriu, em tempo hábil, seu papel, trazendo ao conhecimento público um exaustivo inquérito policial, de mais de dez mil páginas. “Esse é o papel do inquérito policial, ter caráter investigativo. Agora passamos para uma nova fase. A grande conclusão a que se chegou foi de que o que mais contribuiu para a tragédia foi o fato de a boate ter funcionado de forma irregular. Agora é nossa responsabilidade, enquanto sociedade – incluindo a universidade e entidades sindicais – acompanharmos o desfecho, o produto desse processo”, opina Tybusch.

Adherbal Ferreira, presidente da Associação, comparou a agilidade do trabalho da polícia em Santa Maria com a morosidade do trabalho executado em tragédias ocorridas em outros países. “Sabemos que nos EUA, ao morrerem cem pessoas, um inquérito demorou nove meses para vir à tona, na Argentina também demorou. Aqui ocorreu com agilidade. A polícia trabalhou muito bem, de forma rápida e eficiente. Agora é uma outra etapa, no Ministério Público, e esperamos que a justiça seja feita e não ande de forma morosa”, diz Ferreira…”

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2 Comentários

  1. Fiquem de olho ja tem gente querendo ser julgada por seus colegas e não pela sociedade quem não deve não teme, e não precisa escolher quem julga.

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