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Operação Xadrez (4). Em 2 semanas, 2ª ação da PF em SM. E nove presos. Um “muito influente”

A coisa foi assim. Cerca de 70 viaturas utilizadas, mais de 200 policiais federais atuando, além de agentes da Receita Federal, da Polícia Civil e da Brigada Militar. Ah, e acompanhamento direto do Ministério Público Federal. Tudo devidamente autorizado pelo Poder Judiciário, através da 2ª Vara da Justiça Federal de Santa Maria – que expediu os 34 mandados de busca e apreensão, além da decretação de 15 prisões provisórias.

 

Em poucas horas, a partir da 1 da tarde de ontem, estavam detidos 15 cidadãos. Nove em Santa Maria – os restantes em Santa Cruz do Sul, em território gaúcho, e Cianorte e Cascavel, no Paraná. Dois núcleos de comando da atividade criminosa: três irmãos em Cianorte, ao norte, e cinco figurões em Santa Maria (4) e  Santa Cruz, na Província de São Pedro. Todos presos e já sendo interrogados pela Polícia Federal. E, no caso da boca do monte, três lan houses fechadas bem no coração do coração do Rio Grande. Quilos e quilos de documentos, máquinas caça-níqueis e até uma pistola Glock 9 mm, de origem austríaca e de uso restrito aos integrantes das Forças Armadas foram apreendidos pelas autoridades.

 

E foi assim, depois de muita investigação, feita no início de forma paralela, pelas polícias civil e federal, e que acabaram confluindo para uma única ação, sob a direção da PF, com a participação da Receita, a partir do entendimento de que os crimes identificados eram contrabando e descaminho, além de exploração de jogos ilegais. E, em consequência, formação de quadrilha. Pronto: eis aí, sinteticamente, o mote para a Operação Xadrez – que abalou Santa Maria apenas exatas duas semanas depois de a cidade viver intensa (e até dolorida, emocionalmente) atividade durante a Operação Rodin.

 

Na ação de ontem, nove santa-marienses foram conduzidos à carceragem da PF. Os nomes não foram divulgados oficialmente. Mas pelo menos um é um cidadão “muito influente” – nas palavras tiradas a fórceps, pelos jornalistas, da boca do delegado Diogo Caneda dos Santos. Ele que, inclusive por não ser conhecido na cidade (é lotado em Pelotas), conduziu a última etapa do trabalho – por designação do superintendente da Polícia Federal no Rio Grande do Sul, o delegado Ildo Gasparetto (foto).

 

Quem será essa pessoa “influente”? As imagens da televisão colaboram. Desde que você o conheça. Mas não dá para publicar, sem autorização policial. Ah, e alguns (um ou mais, não se sabe) são mulheres santa-marienses. Quem? Também não se sabe.

 

O fato é que, num único mês, a cidade se viu abalada por ações próprias do crime organizado. E que levam muito medo a muita gente. Ao ponto de, como este (nem sempre) humilde repórter pôde escutar, ainda na tarde de ontem, próximo à delegacia da PF, alguém dizer: e quando será a próxima (ação)? 

 

EM TEMPO: esta (nem sempre) humilde página de internet deu um show ontem (às favas a modéstia). Afinal, informou antes de todo mundo, o que estava ocorrendo. Com duas notas sob a chamada EXTRA (às 2 e 20 e às 3 e 20, mais ou menos – é só ir lá embaixo na tela e conferir). E, mais tarde, com vários detalhes novos, até então, e que você pode conhecer acessando aqui.

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui a reportagem “PF prende 15 suspeitos de envolvimento no esquema de jogos virtuais ilegais”, de Gustavo Hennemann, na Zero Hora.Com.

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