OPINIÃO. Irmã Lourdes Dill, cidadania e as eleições

Pela Irmã LOURDES DILL, Coordenadora do Projeto Esperança/Cooesperança 

Estamos no período eleitoral e somos desafiados a refletir e decidir sobre o futuro do Brasil. No dia 7 de outubro de 2018, somos convidados a praticar nosso direito de cidadania que é votar conscientemente.

O Papa Francisco em seus pronunciamentos assim se expressa: “Precisamos de bons políticos. Há necessidade de dirigentes políticos que vivem com paixão o seu serviço aos povos, solidários com os seus sofrimentos e esperanças. Políticos que anteponham o bem comum aos seus interesses privados, que sejam abertos a ouvir e a aprender no diálogo democrático que conjuguem a busca de justiça com misericórdia e a reconciliação”.

Com esta belíssima afirmação do Papa, sentimo-nos desafiados e comprometidos com a política no sentido amplo do termo, pois a política tem a ver com a paz, a justiça, o bem comum, o cuidado com a vida de uma cidade, estado e País. Cuidar da vida de um povo inteiro e da humanidade.

Por isso, votar em branco, anular o voto ou deixar-se levar pela indiferença política e alienação não constrói um país justo, honesto e igualitário. Somos convidados e convocados a estudar os projetos e propostas de cada candidato e entre todos escolher que mais está a favor da vida, do povo, da cidadania e do bem comum.

Este ano, ao escolher o presidente, dois senadores, deputado federal e estadual e governador, precisamos mais do que nunca discernir, refletir e escolher bem para possamos sair da situação política, econômica, social e caótica, em que se encontra o nosso país.

É necessário assimilar as propostas e não nos motivar com promessas fáceis que dificilmente são impossíveis de serem cumpridas. O voto é um direito e é uma ferramenta de nossa cidadania em busca de vida justa, honesta e solidária, para a humanidade. O voto não tem preço, mas tem conseqüências. Pratiquemos nosso direito do voto, na construção de um Brasil justo, fraterno e igualitário para todos/as.