Claudemir PereiraInternet

DO FEICEBUQUI. A morte de um pioneiro da UFSM. E aquele estranho fato ocorrido no MP de Cacimbinhas

O editor tem publicado observações curtas (ou nem tanto) no seu perfil do Feicebuqui que, nem sempre, são objeto de notas aqui no sítio. Então, eventualmente as reproduzirá também para o público daqui. Como são os casos desses textos, que foram postados na rede social nas últimas horas – um deles do amigo Joel Franz. Confira:

UMA FIGURA E TANTO, NA VIDA DA EDUCAÇÃO DE SANTA MARIA

O velório do professor Luiz Gonzaga Isaia acontece numa das capelas contíguas ao HC e o sepultamento será às 11 horas desta quinta
O velório do professor Luiz Gonzaga Isaia acontece numa das capelas contíguas ao HC e o sepultamento será às 11 horas desta quinta-feira

Eu tive a chance de conviver com o professor Luiz Gonzaga Isaia. Duas vezes, em momentos distintos da minha vida.

O primeiro, nos primórdios da minha presença santa-mariense. Fui seu aluno, no curso de Direito da UFSM. A disciplina, não lembro o nome, me remetia à Contabilidade, curso técnico que eu havia acabado de cursar. O homem era muito sorridente, lembro bem.

O segundo, décadas (sim, décadas) depois, no Hospital de Caridade. Ele era um “dos 40”, integrante da Associação Mantenedora da mais que centenária instituição. Retomamos contato, nas duas reuniões anuais do colegiado e em esparsas ocasiões.

Foi só ali, reconheço, que pude perceber a importância dele para a educação santa-mariense. No contato direto, sempre afável, contava algumas histórias. Inclusive da fundação da Fundae, cujos princípios norteadores não poderiam ser mais fraternos, humanos e comunitários. Sim, ele também estava lá.

Uma figura e tanto, talvez (taaalvez) menosprezada. Mas que a História haverá de fazer Justiça. De minha parte, já fez. Sempre gostei dele. O que já é um bom começo, imagino.

E UMA HISTÓRIA…

…pra lá de estranha, vamos dizer assim, contada pelo Joel Franz, acontecida num Estado de nome também muito estranho:

“Acabo de saber que minha filha, que passou em um concurso para um estágio no Ministério Público Estadual do estado de Cacimbinhas (para que não possam me processar nomeei o estado viu), recebeu um telefonema comunicando que, apesar da vaga ser dela, vão chamar o próximo porque ela se forma em um semestre, trabalharia só um semestre e o promotor, (de Cacimbinhas, não daqui, viu,) prefere alguém que ficaria mais tempo.

Pode isso, Arnaldo? É um concurso, ela passou, a vaga é dela! Isso não está no edital! Que que eu faço, uma denúncia para eles mesmos?!? Digam-me onde ainda se faz a coisa do jeito certo! O mais provável agora é, caso a gente denuncie, a gente é que seja processado. E aí? Pensei em ir embora pra Passárgada, mas lá também os amigos do Rei é que têm vantagem.

Parabéns a alguém mais ao final da fila, o dono da vaga. Tomara que não tenha sido o dono desde o começo… Em Cacimbinhas é assim… Até quando?”

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2 Comentários

  1. Não necessariamente. Estagiários também têm sua “cadeia alimentar”. Estagiário junior, pleno, senior. O padrão é a criatura entrar com pouca prática, receber tarefas mais simples enquanto recebe treinamento e progredir. Só com seis meses não rola.
    Outro aspecto: quem está mais adiantado no curso geralmente não gosta das tarefas mais simples. Problema, tarefas mais corriqueiras também merecem atenção.
    Mais, estágio no MP é território de “recrutamento”. Muitos promotores foram direcionados na carreira no estágio.
    Óbvio que o candidato seguinte, o que foi chamado, pode ser “peixe”, mas faltou um pouco de conversa. A candidata deveria ter conversado com o promotor, não só aceitar o telefonema. Inconformismo faz parte da profissão jurídica. Acionar o judiciário não traria nenhum benefício.

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