SECRETARIADO. Quem sai ou entra, oh, dúvida cruel!

Como este editor antecipou faz um tempão, ainda em OUTUBRO, o prefeito Cezar Schirmer está decidido a realizar uma reforma administrativa.

O objetivo primeiro é dar mais agilidade às decisões, algo de que se queixa ele como se queixavam seus antecessores – nervosos com a absoluta lentidão da máquina pública. O estratégico é dar condições de viabilizar os grandes projetos que lançou no primeiro mandato e que não foram concluídos. E ficaria muito chato, pra usar uma linguagem bem popular, se chegasse ao final de 2016 sem ver a maior parte deles em uso pela população.

Bueno, isso é o que motiva o trabalho que está sendo levado a cabo sob a coordenação direta do prefeito, com a elaboração final do secretário extraordinário de Planejamento Estratégico e Projetos Especiais Carlos Brasil Pippi Brizola. Algumas coisas você já sabia, também há tempo bastante comprido, porque este sítio os informou em primeira mão, logo após a eleição.

Uma das ideias está mantida, a desidratação da secretaria de Mobilidade Urbana. Outra sofreu modificação, como o editor antecipou no sábado, na coluna OBSERVATÓRIO: uma das fundações criadas há quatro anos, a de Assistência Social, será esquecida de vez. A outra, de Meio Ambiente, se nada novo surgir, deverá sobreviver e ser instalada.

Mas, o interessante é que, para além das mudanças estruturais, há pessoas. Sim, os ocupantes de Cargos de Confiança, hoje, e que não sabem se continuarão amanhã. Bem entendido que o “dia seguinte” não é mais 1º de janeiro, mas alguma data próxima a março. Isso está mexendo com as instâncias internas de deliberação no Executivo.

Não é pouca coisa, não. Afinal, há secretários que gostariam de ficar, mas não sabem o que pensa o prefeito, e podem estar no olho da rua. Há os que intuem que não ficarão, e buscam alternativas – aqueles, claro, que estão no posto como um emprego, e não como uma missão política.

Como existem os que decidiram não permanecer, embora talvez o prefeito os queira. E gostariam de ter uma posição tão imediata quanto possível – mas terão que esperar até fevereiro. Ou farão a mala antes, deixando os adjuntos (que também não sabem seu futuro, como de resto a maioria dos CCs de segundo e terceiro escalões) no comando.

Enfim, não há dúvida pelo menos sobre isso: o nervosismo é geral. Principalmente porque o prefeito, se fala do assunto, o faz com grupo muuuuito restrito. De maneira que nada (ou quase, porque, afinal, este sítio sempre conseguiu publicar algo) vaza. E aí… aí… aí.. o jeito é esperar.