Do portal especializado COLETIVA.NET, com imagem de Reprodução
A UCS TV finalizará suas atividades em 31 de janeiro de 2018, data em que está programado o fim do sinal analógico de TV aberta na região de Caxias do Sul. Com esta medida, dos 18 profissionais, 13 perderam seus empregos. Os cinco restantes serão responsáveis pelo novo aplicativo da universidade: o UCS Play, que disponibilizará conteúdo jornalístico para smartphones.
A emissora anunciou a medida, através de nota publicada no portal da instituição. Até esta data, o veículo segue operando normalmente. Fontes ouvidas por Coletiva.net dizem que a emissora não quis arcar com o investimento de cerca de 10 milhões de reais, necessários para a implementação do sinal digital.
O jornalista Róger Ruffato é um dos demitidos. Em entrevista ao portal, afirmou que “o que já foi publicado em nota, não difere o que passaram no momento da rescisão”. E explicou: “Não quiseram investir na digitalização da TV e decidiram encerrar as atividades, desligando praticamente todos funcionários.”
A UCSTV foi fundada em 1997, pela Fundação Universidade de Caxias do Sul. Nem esta, nem o Centro de Teledifusão Educativa de Caxias do Sul (Cetel), mantenedoras da UCS TV e UCS FM, não quiseram se pronunciar sobre o assunto.
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Não é “não quiseram”. É que a coisa não se manteria, não teria retorno. Eis aí a realidade que impõe medidas corretas e sensatas.
Quando o prejuízo sai do próprio bolso, o que não dá retorno, nem abre. Isso se chama economia, tanto no sentido literal como real, já que é sensato valorizar os recursos que se têm. Na vida real não se gasta onde não existe necessidade atendida para o serviço que se oferece, logo, sem retorno. Ainda bem que a UCS não é pública. Se fosse, estariam torrando dinheiro público para nada.