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SEGURANÇA. Estatística oficial do crime no Estado aponta queda nos latrocínios e aumento de homicídios

Secretário Cezar Schirmer comemora queda nos índices oficiais de latrocínios. Mas os homicídios permanecem aumentando no Estado

No jornal eletrônico SUL21, com foto de RODRIGO ZIEBELL (Divulgação/SSP)

O governo do Estado divulgou, nesta quarta-feira (1º), dados estatísticos da criminalidade no Rio Grande do Sul em 2017. No balanço parcial apresentado pela Secretaria de Segurança Pública, alguns crimes como latrocínio apresentam queda; os índices de homicídio doloso e lesão corporal contra mulheres, entretanto, aumentaram 3,4% e 0,8%, respectivamente.

De acordo com a SSP, no Estado, houve redução de 28,3% no número de latrocínios nos últimos nove meses em relação ao mesmo período de 2016. A diminuição em Porto Alegre teria sido de 59,4%. O secretário da Segurança, Cezar Schirmer, comemorou: “com reforço na Brigada Militar e na Polícia Civil foi possível dar continuidade às ações que definimos em nosso planejamento, cujos resultados podem ser observados nos indicadores”.

Foram apresentados hoje (quarta) apenas os percentuais. Em janeiro passado, quando a Secretaria divulgou os dados referentes a 2016, haviam sido registrados 2.872 homicídios no Rio Grande do Sul – 164 deles, latrocínios.

Dos 18 indicadores divulgados pelo nesta quarta, 13 apresentam redução no âmbito estadual: ameaça contra mulheres (- 5,5%), furto (- 10,4%), furto de veículo (- 15,5%), furto de bancos (- 33,1%), roubo de bancos (- 16,9%), furto de comércio (- 5,6%), roubo de comércio (- 21%), roubo de usuários do transporte coletivo (- 31,1%), roubo de profissionais do transporte coletivo (- 21,7%), extorsão mediante sequestro (- 6,7%) e estelionato (- 1,7%) e abigeato (- 23,8).

Os crimes de estupro de mulheres e roubo não apresentaram alteração em seus percentuais.

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3 Comentários

  1. Alguém lê uma manchete: “Inteligência Artificial vai destruir um milhão de empregos nos próximos 10 anos”. Noutra publicação lê outra coisa; “Inteligência Artificial vai criar um milhão de empregos nos próximos 10 anos”. Embora pareça ilógico, as duas afirmações podem ser corretas. Problema é que as criaturas que perderão o emprego não são as mesmas que ganharão nova oportunidade. Criam o caminhão-robot e o caminhoneiro perde o emprego (exemplo). Cria-se o mecânico de inteligência artificial de caminhão, mas é muito difícil requalificar o caminhoneiro para assumir a posição. O saldo do desemprego é zero no número, mas uma dimensão importante da realidade perdeu-se no número.

  2. Discussão teria que ser um pouco mais profunda, seria necessário dar um passo atrás para observar melhor. Existem aspectos ideológicos no uso da estatística (abrange gregos e baianos, todo o espectro) e picaretísticos (dar aparência de ciência a coisas que não são). Não é a toa que existe uma campanha nos EUA (feita pelos estatísticos) para que os outros campos do conhecimento só aborde a disciplina na pós graduação.

  3. “Lies, damned lies and statistics”, frase popularisada por Mark Twain. Comparando o RS com ele mesmo é empulhação. Se ocorressem 100 homicídios por mês em Santa Maria em maio e 50 em junho, a melhoria seria 50%, mas ainda assim seria um absurdo. Por isto (é um exemplo), as estatísticas internacionais mencionam número de homicídios por 100 mil habitantes. Existe até um número alvo, teria que ser inferior a vinte e poucos. O resto é propaganda política para acalmar a população.

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