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UFSM. Assembleia de docentes indica a possibilidade de greve. Posição daqui é levada ao sindicato nacional

Decisão tomada nesta sexta-feira, na sede da Sedufsm, será levada para apreciação nacional, com as posições de outras universidades

Por FRITZ R. NUNES (texto) e IVAN LAUTERT ( foto), da Assessoria de Imprensa da Sedufsm

Em assembleia ocorrida na tarde desta sexta, 10, no Auditório Suze Scalcon da Sedufsm, os docentes aprovaram indicativo de greve por tempo indeterminado nas Instituições Federais de Ensino Superior (IFES), a ser avaliado ainda para o mês de novembro. A decisão da categoria na UFSM, tomada pela unanimidade dos presentes, será encaminhada para debate no âmbito do Sindicato Nacional dos Docentes (ANDES-SN).

A deliberação foi precedida por uma análise de conjuntura, realizada pelo vice-presidente da Sedufsm e membro da CSP-Conlutas, professor João Carlos Gilli Martins. Em sua fala, Gilli citou os projetos que têm atingido os direitos dos trabalhadores e dos servidores públicos em especial, há bastante tempo. Lembrou a lei aprovada ano passado que congela investimentos do governo por 20 anos, citou a reforma trabalhista, que passa a vigorar nos próximos dias, da reforma da previdência, que o governo quer retomar, dos cortes que estrangulam as universidades. Destacou que, mais recentemente, ocorreu a edição da Medida Provisória (MP) 805/17, que suspende em 2018 o reajuste das tabelas remuneratórias e também aumenta a alíquota da contribuição previdenciária de 11% para 14%.

Em sua análise, o vice-presidente da Sedufsm destacou que, o que se vive no Brasil, e também em outros países, não é exatamente uma crise, mas a implementação de um projeto do capital para ampliar seus lucros à custa da espoliação dos trabalhadores e trabalhadoras. Durante a assembleia, a diretoria do sindicato informou que alguns desses temas, como por exemplo, a MP 805, estarão sendo debatidos no dia 30 de novembro, em evento no Auditório Sérgio Pires, para o qual já está confirmado o diretor do ANDES-SN, professor Amauri Fragoso.

Moção de repúdio aos cursos pagos

Durante a assembleia desta tarde também foi colocada em apreciação e aprovada uma moção de repúdio ao pagamento em cursos de pós-graduação lato sensu (especialização), que se avizinha a partir de informação da pró-reitoria de pesquisa e pós-graduação sobre elaboração de minuta de regulamentação. A leitura do conteúdo da moção foi feita pelo presidente da Sedufsm, professor Júlio Quevedo.

Conforme o texto, a assembleia se manifesta repudiando qualquer forma de cobrança, em cursos de pós-graduação, como também em cursos de graduação, em universidades públicas, pois isso afeta a gratuidade do ensino. Diz ainda a moção que “não aceitamos sob qualquer argumento e hipótese, a minuta de resolução que tramita na Proplan, institucionalizando a cobrança.”

Denúncia no campus de Frederico

A plenária desta sexta não teve apenas abordagem sobre greve ou mesmo sobre a moção de repúdio. Diversas professoras levantaram questões referente ao crescimento do assédio moral, que, aliás, será um tema a ser debatido no dia 21 de novembro, em Frederico Westphalen, por solicitação de docentes daquela unidade, sob a coordenação da Sedufsm…”

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