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EDUCAÇÃO. No fim das contas, orçamento da UFSM acabará integralizado. Mas há preocupação com 2018

Os Pró-reitores Frank Casado (e) e José Carlos Segalla, respectivamente do Planejamento e da Administração: ano difícil, mas…

Por FRITZ R. NUNES (com foto de Arquivo), da Assessoria de Imprensa da Sedufsm

O último dia útil antes do Natal foi marcado pela confirmação, do governo federal, de que o professor Paulo Burmann seguirá à frente da reitoria da UFSM nos próximos quatro anos, respeitando a vontade da comunidade universitária através da consulta realizada em junho deste ano.

2017 encerra um ano difícil, em que ao final do primeiro semestre, chegou-se a cogitar a possibilidade de a universidade não ter recursos para funcionar após o mês de setembro. Esse quadro gerou uma mobilização regional e nacional contra os cortes. Diante de tudo isso, o ano até que não encerra tão ruim, pois, conforme a Pró-Reitoria de Planejamento, a expectativa é de que o orçamento deste ano seja integralizado pelo governo. Um balanço geral do ano deve ser divulgado semana que vem.

Contudo, a liberação orçamentária em conta-gotas prejudicou o andamento normal da instituição ao longo do ano, levando a uma situação de precariedade. Afora isso, os cortes de recursos obrigaram a que a gestão tivesse que, além de quase parar as obras que já vinham lentas, cortar na parte de custeio da máquina. Com isso, contratos terceirizados tiveram que ser revistos, o que levou à secção de 77 postos de trabalho de um total de 432 existentes, segundo dados da Pró-Reitoria de Administração. No setor de vigilância, por exemplo, de um total de 100 postos, 28 foram extintos, restante hoje 72. No Restaurante Universitário eram 154 postos, houve 23 cortes, restando 132. No setor de portaria, eram 44 postos e ficaram 37.

Tanto na avaliação dos pró-reitores Frank Casado (Planejamento) e José Carlos Segalla (Administração), não há necessidade de novos enxugamentos orçamentários, e, portanto, sem motivo de novos cortes em postos de trabalho de empresas terceirizadas. Entretanto, o próximo ano ainda guarda muitas incertezas. No que se refere a investimento, por exemplo, uma das grandes preocupações do atual reitor, Paulo Burmann, especialmente em relação à Cachoeira do Sul, uma notícia desta semana causou preocupação.

Conforme reportagem do portal G1 do dia 19 de dezembro, para 2018, o MEC anuncia que controlará 50% da verba destinada às Instituições Federais de Ensino no quesito de investimento. A alegação para isso seria a busca de “melhoria na eficiência das obras”. Para o pró-reitor Segalla, na prática, essa decisão do governo, se posta em prática, significará o “fim da autonomia” da universidade.

Burmann no Consu

Na última reunião do Conselho Universitário de 2017, quarta passada (20/12), o reitor Paulo Burmann manifestou preocupação no que se refere aos recursos específicos para o campus de Cachoeira do Sul. Segundo o reitor, ao longo de quatro anos, dos R$ 129 milhões acordados com o governo federal, foram repassados apenas R$ 9 milhões. A outra preocupação se relaciona aos sete novos cursos criados em 2017 na UFSM. Burmann destacou que há um passivo grande no que se refere à nomeação de técnicos e docentes para dar conta dessa nova realidade. Todas essas preocupações, agora, passam a ser, também, preocupações do futuro vice-reitor, Luciano Schuch, e demais membros da equipe, que devem ser empossados no início de janeiro.

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Um Comentário

  1. Futuro vice-reitor e candidato a reitor querem dizer.
    Ouvi en passant que o orçamento das IFES relativas a obras seriam metade administradas pelas instituições e metade pelo governo federal, o que segundo alguns seria um “ataque” a autonomia universitária. Quem viver verá.

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