ELEIÇÕES 2018. Marina confirma: fará a 4ª tentativa de eleger-se Presidente pelo Rede, partido que lidera
No portal do Correio do Povo, com informações d’O Estado de São Paulo e foto de WILSON DIAS (ABr)
A ex-ministra e porta-voz da Rede, Marina Silva, anunciou neste sábado que será pela terceira vez candidata à presidência da República. A declaração ocorre em meio às movimentações de alguns deputados do partido para deixar a legenda, que pode acabar perdendo metade de sua atual bancada na Câmara, de quatro deputados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Em encontro da Rede em Brasília e transmitido ao vivo pelas redes sociais, Marina recebeu dos representantes estaduais do partido os resultados das conferências que aconteceram nos últimos dois finais de semana, que pediam que ela colocasse seu nome como pré-candidata da legenda. “Obviamente que não estaríamos aqui para dizer um não. O compromisso, o senso de responsabilidade, sem querer ser a dona da verdade, me convoca para este momento”, disse Marina.
Em seu discurso, Marina fez críticas ao governo do presidente Michel Temer e disse que a recuperação econômica ainda é lenta e que o país precisa de outras reformas que não as que o governo está propondo. “Um governo com 3% de aprovação não tem como construir reformas importantes, até porque as reformas importantes não são essas”, declarou. Segundo ela, o país vive uma crise política, ética e uma crise econômica que só agora dá sinais de pequena recuperação. “Temos diminuição da inflação, mas se não tivermos processo duradouro não tem como se sustentar. O déficit publico só aumentou no governo do Temer.”
Apesar do anúncio, o partido informa que a candidatura ainda precisa ser aprovada no Congresso Nacional da Rede, previsto para acontecer em abril do ano que vem. Já a definição de chapa e coligação acontecerá no começo de agosto, conforme prevê a legislação eleitoral.
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Para quem gosta de fazer terrorismo com o nome do Molusco, frase do dia: não tem bem que sempre dure, nem Lula que nunca acabe.
Nome do(a) presidente não altera muita coisa. Problema é que o balcão de negócios no Congresso tende a continuar. Economia pode continuar se recuperando devagar apesar de mais dinheiro na praça devido ao ano eleitoral. Questão é que a mesma pode começar a derreter antecipadamente se os agentes econômicos (vermelhinhos gostam de usar “mercado”) pressentirem instabilidade política.
Empresas grandes já planejaram 2018, gostaria de ver alguns planejamentos. Não adianta entrevistar os caras, maioria vai dizer que é tudo muito “fofo”, que estão “otimistas”, que vão continuar investindo (apesar da capacidade instalada sobrando).
Eleição vai determinar o número de descontentes, se for grande vem tormenta.