GRÊMIO. Mais que esporte: a aventura que foi a homenagem na forma de 45 m2 de uma bandeira
Por GABRIELLE RIGHI, na Agência CentralSul de Notícias, com foto de Dartanhan Baldez Figueiredo
Passavam das 13h30 quando um grupo com cerca de 20 pessoas se reuniu na rua Augusto Ribas, região leste de Santa Maria, na tarde do último sábado (9). O encontro ocorreu devido à grande bandeira tricolor que teria sua primeira aparição. Tratam-se de 45m² de tecidos nas cores azul, preto e branco, uma homenagem ao clube gaúcho Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense.
A bandeira foi confeccionada pela colorada Gainor Paim Righi, que atendeu ao pedido do irmão Luiz Paim. Os panos tricolores se transformaram em uma grande bandeira feita à máquina de costura da mãe já falecida, Leopoldina Castagna Paim. O símbolo foi hasteado na antiga pedreira (foto acima) da construtora Olienge, às margens da BR 158.
A motivação surgiu da conquista do título de tricampeão da Libertadores da América pelo Grêmio e, também, por familiares colorados terem hasteado uma bandeira vermelha e branca em homenagem ao Internacional, em 1979.
Além de demonstrar amor ao Grêmio, a família Castagna Paim homenageou os gremistas que já não estão mais aqui. A matriarca, Leopoldina, deixou claro ao longo dos seus 99 anos, que o tricolor gaúcho era o seu time do coração, apesar de agradar os familiares colorados vestindo a camiseta do Internacional. Grande parte dos netos são gremistas devido ao fanatismo do também já falecido vô Euclides Pereira Paim. Uma paixão que passou de geração para geração. Além do casal, foram homenageados Joelci Castagna Paim, Andrielle Righi da Silva e demais gremistas que partiram.
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