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POLÍTICA. Convenção extraordinária muda nome do PMDB. Recriada sigla que fez frente à ditadura: MDB

Em convenção, PMDB aprova mudança de nome para MDB. Troca terá de ser validada pelo TSE. Um dos discursantes foi Michel Temer

Do portal UOL, em texto de LUCIANA AMARAL e GUSTAVO MAIA e foto de Reproduçõ

Em votação durante a convenção nacional extraordinária do PMDB, nesta terçafeira (19), em Brasília, os delegados do partido aprovaram a troca de nome da sigla para MDB (Movimento Democrático Brasileiro). Por 325 votos a 88, a mudança foi aprovada. Houve ainda 29 votos brancos e nulos, de um total de 414 votantes.

Foi aprovada também a regularização do estatuto do partido, ajustando-o para as novas regras de financiamento de campanha –condição para que a legenda receba os recursos do recém-criado fundo eleitoral.

A alteração de nome ainda precisará ser validada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que registra os partidos políticos no Brasil. O procedimento, no entanto, é considerado protocolar. Em 2017, outras duas legendas também mudaram de nome: PTN virou Podemos, e PTdoB virou Avante.

Presidente nacional do partido, o senador Romero Jucá (RR) manifestou a intenção de transformar “o novo MDB” em uma “força política em prol da sociedade brasileira”. Em agosto, a Comissão Executiva Nacional do partido já havia enviado ao tribunal um ofício solicitando a retirada do “P” de PMDB (https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2017/08/16/pmdb-vai-acionartse-para-mudar-sigla-para-mdb.htm).

Na época, Jucá afirmou que o objetivo da alteração é resgatar a memória histórica do PMDB e retirar “o último resquício da ditadura” de dentro do partido. Entre 1966 e 1979, durante o regime militar, o MDB (Movimento Democrático Brasileiro) era o único partido nacional de oposição ao do governo (Arena) dentro do sistema do bipartidarismo instaurado no país após a edição do Ato Institucional nº 2, de 1965 –que extinguiu os partidos existentes.

A convenção foi inicialmente convocada para 27 de setembro, mas foi adiada porque o partido estava às voltas com a segunda denúncia oferecida contra o presidente da República, Michel Temer (PMDB),  posteriormente rejeitada pela Câmara. O estatuto não foi alterado, mas discutido. Jucá anunciou que o partido vai apresentar, no final de março do ano que vem – quando a legenda realizar sua convenção nacional ordinária – a nova estrutura de organização partidária, depois de discussão entre os diretórios estaduais.

Questionado se a mudança de nome tinha como objetivo desassociar o PMDB de escândalos de corrupção, Jucá afirmou que os integrantes do partido devem responder a todas as ações. “Qualquer coisa que seja investigada será respondida, e cada um individualmente é responsável por aquilo que tenha feito de equivocado. O partido não tem nada a ver com isso, está tranquilo, e vai disputar as eleições de cabeça erguida”, declarou.

Candidatura própria nas eleições presidenciais de 2018, segundo o senador, pode ser uma opção, e vai depender mais do final do governo Temer do que do começo. “Vamos discutir com diversos partidos que são da base, do espectro partidário e do centro, e a partir daí vamos ver qual é o melhor nome que tem condições de defender o legado e ganhar a eleição para continuar a fazer essa transição da economia e do sistema social brasileiro para algo melhor do que tem hoje”, afirmou.

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