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SALA DE DEBATE. A (des)ocupação da reitoria da UFSM e a liberação (ou não) dos jogos e das drogas

Bisogno (D) e os convidados de hoje: Antonio Candido Ribeiro, Juliano Piccoloto, este editor e Orlando Fonseca (foto Gabriel Cervi Prado)

Houve, claro, outros temas. Entre eles, por exemplo, a educação para o trânsito. Mas, muito provavelmente, os assuntos que mais chamaram a atenção, e tiveram mais espaço, no “Sala de Debate” desta sexta-feira, na Rádio Antena 1, foram dois:  a (des)ocupação da reitoria da Universidade, seus porquês e antecedentes; e a liberação (ou não), dos jogos e também das drogas.

Um e outro assunto mobilizaram as opiniões dos convidados do dia: este editor, Antonio Candido Ribeiro, Juliano Piccoloto e Orlando Fonseca. Claro que, inclusive porque numa sexta-feira, as questões, com a mediação de Roberto Bisogno, foram tratadas, entre meio dia e 1 e meia da tarde, tão levemente quanto possível. Afinal, é véspera de final de semana.

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7 Comentários

  1. E por falar em ocupação, é fato curioso que dessa vez os administradores agiram de forma rápida e correta em relação à integração de posse. Teriam aprendido a lição devido a vergonhosa maneira como trataram a ocupação dos prédios ano passado? “Só relembrando, “lavaram as mãos” para não fazer no tempo certo a solicitação da reintegração de posse, ficando semanas e semanas se enrolando, dizendo que “procuravam o diálogo”. Ou a lição não foi aprendida, só se mexeram rápido agora porque foi o próprio prédio ocupado dessa vez?

  2. Seu Brando, disseram ou dizem que ética é uma das missões das universidades? Se sim, seria bizarro esperar isso, realmente, pois quem não aprendeu o que é ética (o exercício dela) até os 18 anos, não vai aprender nunca mais, nem dentro de uma universidade. Não serão as universidades que farão esse milagre.

  3. Ocupação do Casarão da Vale Machado tinha uns psolianos envolvidos. Teve um episódio em que alguns vereadores tomaram um “corridão” dos invasores, muito engraçado.

  4. Investigação geralmente parte dos indícios. São formuladas hipóteses que conforme são confirmados levem ao autor. Provas são coletadas no processo. Senão vira o filme Casablanca: prenda-se os suspeitos de sempre! Pior, suspeita-se de alguém e a investigação vira busca de provas de que o suspeito é culpado. Caso da UFSM ainda não foi esclarecido. Pode ser um maluco, pode ser um racista, pode ser um terceirizado, pode ser um militante de esquerda que desejava criar um fato com repercussões políticas.
    Vamos combinar, PF não está com tempo e dinheiro de sobra, ambiente universitário é complicado. Injúria racial tem pena de um a três anos e multa. Veicular símbolo nazista tem pena de dois a cinco anos e multa. Vamos ver no que vai dar.

  5. Liberação da maconha, por exemplo, é acabar com a reprovação social da classe média alta maconheira. Não tem outro objetivo. História de “milhares de usuários presos” é cascata. Problema de liberar as drogas no Brasil nem é a liberação, é a medida tomada a “moda miguelão”. Balada Segura (outro exemplo) vai ter que fiscalizar outras substâncias que afetam a capacidade de dirigir. Polícia está equipada? Não.
    Jogo vai pelo mesmo caminho. Libera-se e “depois a gente vê”. Problema: nem toda cidade é como nossa aldeia, tem cidade no interior do Brasil que a rádio é propriedade de bicheiro ou o bailão da cidade é propriedade do bicheiro.

  6. Um dos grandes problemas do Brasil, muito Platão e pouco Aristóteles. Tese do “bom selvagem”, Rousseau, o homem nasce bom e a sociedade o corrompe. Óbvio que é uma lorota. Vide as favelas do RJ, maioria é gente boa que trabalha, não são todos os “corrompidos”. O que bate na “educação para o trânsito”, aula pode ser um acontecimento “fofo”, mas basta 10% dos alunos “esquecerem a lição” para bagunçar o coreto. Problemas neste setor tem origem diversa. Para uns é o “jeitinho”: para em fila dupla ou estaciona errado, mas “é bem ligeirinho”. Mistura com conforto/conveniência: “estou com pressa, logo o limite de velocidade está errado”. Sem falar nos que dirigem em Santa Maria como se estivessem em Boa Vista do Buricá (nada contra, cidade longe para evitar problemas).

  7. Estas duas missões da universidade, profissão e ética (ou cidadania como querem alguns), não têm muito fundamento. Universidade é uma instituição medieval que vai sofrer transformações, gostem ou não. No terreno profissional porque tudo indica que no futuro as pessoas não terão somente uma ocupação durante a vida inteira, terão que mudar de ramo. No terreno ético existe um problema ideológico, acham que tudo se resolve conversando. Uma pessoa não fica mais ou menos ética estudando o assunto. Heidegger era nazista de carteirinha, vão dizer que ele não conhecia nada de ética ou direitos humanos (direito natural, declaração francesa, americana, etc).

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