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UFSM. Estatuinte joga a toalha e, na prática, se dissolve e devolve tudo para o Conselho Univesitário

Plenária esvaziada na tarde desta segunda, no Auditório do Colégio Politécnico. Lembrando que eram 300 os integrantes da Estatuinte

Por FRITZ R. NUNES (texto e foto), da Assessoria de Imprensa da Sedufsm

A mesa diretora do Congresso Estatuinte da UFSM, em conjunto com os poucos delegados e delegadas presentes à plenária realizada na tarde desta segunda, 4, no Auditório do Colégio Politécnico, decidiram jogar a toalha. Na reunião em que tinha como pauta alteração do regimento interno do Congresso e substituição de membros da mesa diretora, novamente o quórum não foi alcançado. Com o ano encerrando e a atual gestão do reitor Paulo Burmann também findando, se considerou mais sensato interromper o processo e devolvê-lo ao Conselho Universitário (Consun), órgão máximo da instituição e, que, em 2015, aprovou a metodologia dos trabalhos.

Conforme o presidente da mesa diretora do Congresso Estatuinte, professor João Batista Paiva, será um feito um relatório minucioso sobre o processo, desde o seu início, ainda no primeiro semestre de 2014, até o momento atual. Serão anexados todos os documentos construídos ao longo desses três anos e meio.

Na análise do professor Paiva, uma das causas da dificuldade em obter quórum é o fato de ter sido eleito um número alto de delegados e delegadas (300 no total). O objetivo era garantir ao máximo a participação da comunidade interna e externa no processo, porém, o fato de não existirem suplentes acabou por gerar um impasse diante da ausência de muitos delegados. Mas não é a única causa. Paiva avalia que houve, também, uma espécie de “obstrução” política de alguns setores à Estatuinte.

Ao analisar as causas do insucesso da Estatuinte, o presidente do Congresso distribuiu as responsabilidades de forma igualitária. Segundo Paiva, o trabalho foi “duro”, mas acabou não sendo efetivo. E não por culpa da Mesa Diretora. Para o docente, houve falha das entidades representativas e dos próprios delegados que se elegeram, mas se ausentaram sem justificativa. Também disse que esperava mais em termos de participação dos que representavam a gestão da UFSM. Ainda durante a plenária desta tarde, o delegados e diretor da Sedufsm, professor Gihad Mohamad, rebateu o argumento de que as entidades teriam responsabilidade pelos problemas da Estatuinte.

Para Gléce Coser, 1ª secretária de mesa diretora, não há muito o que fazer, pois diante da falta de quórum, não há autonomia para decidir sem ferir o regimento interno. Daí porque a única saída é devolver o processo ao Conselho Universitário. Já João Batista Paiva disse que, no momento em que o processo chegar ao Consun, a atual mesa diretora estará automaticamente dissolvida.

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2 Comentários

  1. Deveriam divulgar nomes das pessoas ELEITAS, que fizeram campanha, e que nunca foram nas reuniões.
    Tiraram a OPORTUNIDADE de outras pessoas participarem.
    Quem são estes servidores que se omitiram de participar nas reuniões?

  2. Atual estatuto da UFSM tem 25 páginas. Quantas pessoas são necessárias para trocar uma lâmpada na UFSM? 25, uma comissão de 20 para estudar o assunto, uma para segurar a lâmpada (LED, produzida e projetada na China) e quatro para girar a escada.

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