Com um minuto de duração, o comentário do editor, originalmente divulgado há meia hora, na Rádio Antena 1. Diariamente, de segunda a sexta, ele é reproduzido aqui, com a autorização da direção da emissora.
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Ficou bem evidenciado que a “academia” tupiniquim está contaminada com vermelhinhos cujo único trabalho é produzir mais vermelhinhos e desenvolver teses e mais teses justificando a própria ideologia. Pesquisas que começam com a conclusão, não com hipóteses. Legitima o que “pensam” e facilita o “magister dixit”. Fica tão óbvio que chega ao patético.
Gente que não merece ser levada a sério.
Falaram na competência (atribuição) porque “não estaria relacionado com a Petrobrás”. Só que a empresa tem assistente de acusação atuando no processo. Também tentaram evitar o óbice ético usando o argumento acadêmico. Citaram um livro que entre os co-autores figuram dois ex-ministros da justiça da Dilma, como se um livro “acadêmico” escrito por petistas pudesse ter mais credibilidade só porque é um livro. Citaram outro livro escrito por um sociólogo que , grosso modo, afirma que o patrimonialismo (o que o PT fez enquanto estava no governo) “não vale” e o que “vale mesmo” é a luta de classes.
Ontem foi veiculado um programa local sobre o assunto. Falaram na ética de comentar um processo sem ler. Pouco depois alguém tinha lido a sentença e começaram a comentar como se tivessem lido só o Apocalipse e depois disto poderiam comentar toda a Bíblia.
Descobriu-se que no Brasil todos são iguais perante a lei, mas uns são mais iguais que outros, afinal, ex-presidente não pode ser condenado “por qualquer coisa” porque “atinge a instituição”.