Caaalma!!! Logo, Yeda anuncia trocas no 1º escalão. Aliás, faz falta um coordenador à Fepam?

Alguém aí tem notícia sobre o Coordenador Regional da Fepam? Pois é. Alvo de briga intensa, primeiro no interior do PMDB, depois entre peemedebistas e progressistas, com direito à entrada no jogo por parte dos tucanos, o fato é que o cargo acabou não sendo preenchido. Ou foi, e não contaram para ninguém??? De qualquer forma, aparentemente, o mundo passou bem sem essa nomeação.

Que se diga (o que alguns até não conseguem): no que toca à ocupação dos Cargos de Confiança, a governadora Yeda Crusius cumpriu à risca a sua idéia e, simplesmente, deixou pelo menos 30% deles de molho. E indefinidamente. E aí? Aí que, salvo melhor juízo, não fizeram falta. O caso da Fepam no centro do Estado é notório. Inclusive porque, e respeitando todas as opiniões em contrário, quem trabalha mesmo são os técnicos. E eles são concursados. Ponto.

Por que essa churumela? Porque Yeda, diz-se, está tratando da recomposição política do governo. Especialmente no que toca à base de apoio parlamentar. A Assembléia Legislativa não deu, meeesmo, colher de chá à Chefe do Executivo. É verdade que alguns projetos importantes foram aprovados. Mas no varejo. No atacado, foi superderrotada – caso específico do Plano de Recuperação do Estado, chutado para longe pelos deputados estaduais, inclusive da então base governista.

É exatamente esse nó que a governadora quer desatar. Diz-se (mas é tudo conversa, por enquanto) que o PMDB será fortalecido, da mesma forma que o PSDB. E que também o PP, apesar de ser o principal foco de desajustes no primeiro ano de governo, também será afagado. E até PDT (que se mandou) e DEM (que nunca entrou, apesar de ter o vice-governador) também estão sendo agradados. E o PTB também seria incensado, mesmo que pouco.

É. Pois é. Ainda assim, a impressão que passa é que a governadora vai mudar. Mas não mudará. Me entendem? Aguardem até metade do mês, data em que, se fala, os anúncios serão feitos. E aí entenderão. Palpite claudemiriano: trocas serão pontuais. E de resultado duvidoso. Podem redundar em aumento de apoio parlamentar. Ou não. A dúvida se deve ao ano eleitoral. A quem obedecerão os partidos? Ao desejo de participar do governo? Ou às convniências do pleito de outubro e já mirando em 2010? Não demora muito e se saberá.