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UFSM. Instituição passa a adotar linguagem inclusiva na nomenclatura de seus portais na internet

Alterações atendem proposta da Política de Igualdade de Gênero na UFSM

Por Assessoria de Imprensa da UFSM

A partir deste semestre, a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) passará a adotar termos inclusivos para denominar os seus Portais Institucionais. Desta forma, o Portal do Aluno passará a se chamar Portal Estudantil e o Portal do Professor será denominado como Portal Docente. A renomeação dos Portais busca atender as definições de linguagem inclusiva presentes na Política de Igualdade de Gênero da UFSM, aprovada pela instituição em 2021.

A solicitação foi realizada por meio do Espaço Multidisciplinar Casa Verônica, vinculado à Pró-Reitoria de Extensão UFSM, e contou com apoio e aceite de outras pró-reitorias da instituição. “Após a aprovação da Política de Igualdade de Gênero, solicitamos essa alteração para se adequar às determinações que preveem uma linguagem mais inclusiva na comunicação. As nomenclaturas anteriores ficavam no masculino, apagando as demais identidades”, ressalta a coordenadora da Casa Verônica, Bruna Loureiro Denkin. 

A servidora destaca que novas medidas para a implementação da Igualdade de Gênero na UFSM estão sendo articuladas, como a adaptação de todas as páginas institucionais e o desenvolvimento de um manual sobre linguagem inclusiva. Atualmente, a UFSM conta com mais de 13.400 estudantes mulheres, representando a maioria do corpo estudantil. As servidoras mulheres também são maioria na estrutura administrativa e acadêmica, respondendo por 4.133 postos de trabalho da instituição.

A primeira mulher a ocupar a vice-reitoria da UFSM, a professora Martha Adaime, enfatiza que as preocupações com as questões de gênero estiveram presentes desde o início da gestão. Em 2022, ao assumir a posição, foi necessário modificar as assinaturas institucionais nos processos eletrônicos, que só apresentavam a opção “reitor” ou “vice-reitor”. “As questões culturais de gênero sempre estão presentes. Precisamos, aos poucos, mudar esta cultura. A solicitação realizada pela Casa Verônica atende a necessidade de representação das questões de gênero do público acadêmico”, ressalta a vice-reitora da UFSM.

A Política de Gênero da UFSM é um instrumento institucional que busca efetivar e promover a igualdade na Universidade. Aprovada em 2021, ela institui um Comitê de Igualdade de Género (CIG) e a Casa Verônica, ambas estruturas dedicadas à atenção prioritária à pauta de gênero em todos os campi da UFSM.

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20 Comentários

  1. A pergunta que fica é: Que diferença faz mudar o gênero das PALAVRAS nas páginas/portais? (GÊNERO é atributo de palavras ou coisas, não de pessoas!)

    Com ESSA mudança, acho que a “exclusão” ainda vai continuar, e, infelizmente, pode até piorar!

    Lamentável!

    1. Explique-me de que forma os termos “portal estudantil” e “portal docente” ferem a norma culta.

  2. Que absurdo… Uma universidade deveria prestar uma educação de qualidade aos alunos, não perder tempo militando sobre gênero. Se ocupem da educação, não do esquerdismo. Por isso que a cada ano, o nível intelectual dos formados está só ladeira abaixo. Discursos inclusive de professores iniciando com “todos e todas”, como se fosse algo correto. RIP educação.

  3. É uma vergonha ver que estes inúteis reitores e vice reitores só quererem defender as criações e atos da esquerda suja, cujo objetvo é acabar com a vergonha e a honra do povo. Trabalhar por melhorias na educação dá trabalho, melhor é desmoralizar a sociedade cada vez mais. Essa gentalha merecem punições.
    Cadeia e multas seriam as punições ideais.

  4. Termos como “estudantil”, “docente”, “professores”… são válidos, fazem parte do nosso idioma; agora o “todes”, “alunes”… é idiotice, é atraso de vida, é hipocrisia. Muitos dos que defendem tal linguagem, quando tinham uma “presidente” que é um termo neutro, a chamavam de “presidenta”.

  5. Deprimente a UFSM se prestar a isso. É a depredação da Língua Portuguesa. A Universidade, que sempre pregou a cultura e o conhecimento, deveria ser respeitada pelos seus dirigentes. Tomaram uma decisão ideológica sem consulta ao corpo docente,discente e funcional. Lamentável.

  6. Vocês são depredadores da língua portuguesa. Deprimente ver uma universidade, que sempre foi referência de cultura e conhecimento, se prestar a isso.

  7. Bons tempos que a academia era excelência em utilização da linguagem formal, abriram precedente para que TCC e outras avaliações aceitem informalidade e linguagem popular.

  8. Patético. Mas esperar o que de um povo com uma lavagem cerebral a la esquerda? Só ignoro o que está acontecendo no país porque se for parar pra ver tudo, a pessoa perde a vontade de viver.

  9. Que merda! O Brasil vai se tornar uma sociedade doente como a dos estados unidos e Europa ,hoje linguagem, depois ideologias de gênero e toda essa porcaria

  10. Mas, se o tema e igualdade de gênero como o texto se explica: Atualmente, a UFSM conta com mais de 13.400 estudantes mulheres, representando a maioria do corpo estudantil. As servidoras mulheres também são maioria na estrutura administrativa e acadêmica, respondendo por 4.133 postos de trabalho da instituição.

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