Não custa lembrar. Quem diria, há um ano, que o salário de R$ 6 mil cairia pela metade
Confira a nota que publiquei na manhã de 31 de maio de 2007, uma quinta-feira:
Espere e confira. Vereadores de SM passarão a ganhar exatamente R$ 6.192,02 por mês
Como noticiei aqui pouco depois das 7 da noite de ontem, o Senado aprovou, em votação simbólica, aumento (em projeto originado da Câmara do Deputados) de 28,5%, retroativo a 1º de abril, nos subsídios recebidos pelos senadores, deputados federais, presidente e vice da República e ministros.
Com a decisão, a ser promulgada a qualquer momento pelo Congresso, o que deverá ser feito com um simples canetaço do presidente do Senado, Renan Calheiros, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva passa a ter salário mensal de R$ 11.420,21. O vice José Alencar e os ministros receberão um contracheque de R$ 10.748,43. Já os parlamentares terão subsídio de R$ 16.512,07 a cada 30 dias.
No caso dos deputados, a remuneração ainda deve ser acrescentada de penduricalhos como verba de gabinete (para contratar funcionários), telefones e correios (R$ 4 mil e pouco), verba indenizatória (até R$ 15 mil, comprováveis por nota fiscal) e vários outros, inclusive salários adicionais, que levam ao custo m´dio mensal que, dependendo do Estado de origem, pode significar mais de...
Para ler a íntegra da nota, confira aqui.
PASSADO EXATAMENTE UM ANO, vive-se um paradoxo: de um lado, a satisfação dos vereadores de receber perto de R$ 6 mil por mês e contar com o aumento do número de vagas (o que facilita a vida eleitoral de muitos deles), ainda a ser confirmado pelo Senado nos próximos dias. De outro, em função da redução do troco disponível para o parlamento, ver seu salário reduzido (no mínimo) à metade. É. Pois é. Ah, a propósito disso, recomendo a leitura da coluna Obdservatório, que publico no jornal A Razão deste sábado e que estará disponível aqui mesmo pouco depois das 7 da manhã.
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