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DO LEITOR . O caos se repete e se repete na Praça Saturnino de Brito e o Poder Público nada de se mexer

O editor tratou desse tema nesta terça, no programa “Sala de Debate”, ao meio dia, na Antena 1. Ele foi provocado por um telefonema, seguido de uma correspondência eletrônica, da colaboradora do sítio e leitora contumaz, Luciana Manica. Vale a pena conferir, porque se trata, sim, de um assunto que deveria merecer a atenção dos poderes públicos. A seguir:

A repetição do caos

Quando uma situação complexa ocorre de forma inesperada, é tolerável a desordem. Agora, quando ela tem dia para iniciar e terminar, a inércia, o despreparo e conivência do poder público configuram DESRESPEITO, ALIENAÇÃO com o direito dos reiteradamente afetados.

Essa confusão ocorre ao menos duas vezes por ano na cidade de Santa Maria, e os agentes públicos da respectiva área nada fazem. Todo início de semestre os bixos, parentes, amigos desocupados de todas as redondezas e “quadradezas” ficam impedindo que o trânsito de Santa Maria escoe com a sua natural lentidão nas proximadades da Praça Saturnino de Brito.

Pasmem, não há ninguém comemorando, confraternizando na praça e, sim, nas RUAS. Não me venham dizer que isso faz parte da cultura santa-mariense, que se trata de intolerância da minha parte. Escorro diversos motivos para refutar toda e qualquer manisfestação favorável a este caos: sou ainda jovem, inclusive BIXO 2013/02 da UFSM e não infringi direito alheio impedindo o ir e vir das pessoas.

Esses calouros e companhia pensaram nas mães que têm horário para pegar os filhos nas escolas? (PS: não sou mãe) Eles imaginaram a possibilidade de ter alguém doente precisando se deslocar para o hospital? Eles refletiram que estão invadindo o direito das demais pessoas irem trabalhar? Será que passou pela cabeça que as pessoas podem querer voltar para casa de forma normal, sem entrar na contramão?

Vocês sabem o que é pior? Esse caos vai perdurar por no mínimo “uma semana”, ou seja, até sexta-feira, para muito além das 23h. E, pior ainda, ano que vem tem mais, pois o CAOS SIMPLESMENTE SE REPETE e ninguém faz nada.

AHHH, para constar, os Guardas Municipais passaram longe, a polícia foi chamada, mas disse que há de ser feito protocolo ao vivo e a cores na delegacia, e eu, informo que cruzei pelo meio da praça 19h e não havia ninguém ali, mas as ruas já estavam lotadas.

Sou a primeira a elogiar nossa cidade, mas repetir o erro já é IMBECILIDADE!

(a) Luciana Manica Gössling, residente há 30 anos na Bozano, entre a Duque e a Conde de Porto Alegre.”

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6 Comentários

  1. A autora não é a advogada que vive pregando otimismo nas colunas que escreve? Temos que ser otimistas, é só uma semana por ano.

  2. Para fazer uma semana farroupilha a justiça e o poder publico não deixa, agora uma desorde deste tamanho que foi feito na praça pode, vamos botar a mão na consiencia.

  3. Se na praça tivesse um bar, sim pq quem não sabe que eles estão lá para beber e conversar, e fosse feito isolamento da praça feixando a ruazinha entre a Niederauer e a Bozano,deixando as calçadas livres, ficaria muito melhor. Liberaria o transito da Bozano, Duque e Niederauer e os jovens teria espaço suficiente para se divertir. Claro que a praça tem que estar limpa e com banheiros para que não virasse a praça dos horrores no dia seguinte. Com lixeiras espalhadas e é claro com policiamento.

  4. Iguais questionamentos faço em relação aos transtornos causados por obras da “indústria da construção civil”, que têm transtornado a vida dos usuários da cidade com a ocupação parcial ou o trancamento total de ruas nos horários mais inadequados, para a entrega de materiais, manobras de caminhões e circulação de veículos de carga e descarga de caçambas de entulho. Na tarde da última sexta-feira, para que dois caminhões atendessem obras de edificações que lá estão sendo executadas, a rua Duque de Caxias ficou bloqueada por cerca de 10 minutos, provocando uma longa fila de automóveis entre as ruas Olavo Bilac e Silva Jardim. Em uma cidade já estressada por um fluxo de trânsito que beira o caótico, toda interrupção não programada das vias públicas é inaceitável e inadmissível.

  5. Poder público é atrelado ás manifestações do público que ele pensa que lhe dará votos. não espere nada daí. Deste mato não sai coelho!!! E mais, ao galgar um cargo público, mata os coelhos, que se olvidarem a sair da mata!!!

  6. Não se deve condenar os jovens, por mais que causem transtorno, e sim a falta de políticas públicas para a juventude.
    Não me surpreende o governo ignorar os jovens da cidade. Me surpreenderia do contrário.

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