(P)MDB/RS. Momento decisivo para recandidatura de Sartori. Tá, mas e se ele não concorrer? Schirmer vai?
A Assembleia Legislativa gaúcha já está convocada e discute e vota entre esta segunda-feira e quarta, 29 a 31, a adesão ou não do Rio Grande do Sul ao regime de recuperação fiscal da União. A tendência, como inclusive disse com exclusividade à Rádio Medianeira o Chefe da Casa Civil do Governo do Estado, Fábio Branco (AQUI) é de aprovação. O Piratini já tem os 28 votos necessários e até mais.
Mas o busilis, meeesmo, é outro, como você leu em nota publicada agora há pouco, aqui mesmo: no bojo do plano, o Estado tem que privatizar três empresas públicas, entre as quais a CEEE. Para isso, os deputados precisam aprovar emenda à Constituição, retirando a necessidade de plebiscite para autorizar a venda. E esses votos, bem, o Piratini ainda não tem.
Dito isto, e a candidatura de José Ivo Sartori à reeleição? Somente se viabilizará se não houver mais atraso de salários, é o óbvio. Do contrário, ele está fora. Para isso, é vital acertar a questão da dívida. Eis aqui a reflexão proposta por este site e sobre a qual o (P)MDB, partido do atual governador deveria trabalhar, se é que não faz isso: e se Sartori não concorrer? O partido terá quem, para defender o legado (que o atual governador considera importante) do atual governo?
Gostem ou não, no interior do peemedebismo gaúcho, considerando-se Pedro Simon aposentado, Cezar Schirmer é o único nome conhecido em todo o Estado. Atenção: isso não quer dizer que seja viável eleitoralmente, nem que ele queira (aliás, o próprio tem desautorizado a inscrição de seu nome para qualquer disputa). Mas é o que o partido tem. Se não for o ex-prefeito santa-mariense e atual secretário de Segurança, qualquer nome do (P)MDB será menor. Goste-se ou não.
Resumo da ópera, são três as possibilidades, hoje, para o peemedebismo gaúcho:
a) a candidatura de José Ivo Sartori à reeleição, com ou sem plano de recuperação fiscal e salário dos servidores em dia.
b) o plano B com Cezar Schirmer, mesmo que ele tenha, até aqui, desautorizado a citação de seu nome como candidato ao que quer que seja, e
c) um outro nome (Alceu Moreira? Ibsen Pinheiro? Eliseu Padilha?), que inevitavelmente será menor e com a única intenção de defender o que seria o “legado positivo” do atual governo.
A quarta hipótese, que é colocada aqui apenas como ilustração, dada sua virtual improbabilidade, é o (P)MDB abrir mão da cabeça da chapa, o que significaria entregar, de graça, os dedos (das mãos e dos pés) e os aneis para um aliado que teria seu próprio interesse. Ponto.
Não é questão de gosto, até porque gosto não se discute rsrsrs
Gringo não está muito a fim de concorrer porque normalmente (sem muitas intempéries) a província não reelege governador. Não seria nas condições atuais que iria começar. Caso ele não vá, dizem alguns, o vice vai.
Schirmer (apesar da bajulação, deixando barato) apesar do trabalho regular na secretaria ainda é o prefeito de Santa Maria na época da Kiss. Achar que isto não seria utilizado na eleição é sonho.