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CÂMARA. Projeto para recuperação de obra da nova sede será assinado. Mas o destino do prédio é incerto

Empresa vencedora de licitação em 2017 irá elaborar um projeto de recuperação da obra paralisada há cinco anos. Já a continuidade…

Por MAIQUEL ROSAURO (texto e foto), da Equipe do Site

Após cinco anos parada, uma solução para retomar a obra da nova sede do Legislativo está traçada. O presidente Alexandre Vargas (PRB) sinalizou nessa quinta-feira (1º) que irá assinar o empenho para que a RQP Engenharia desenvolva o projeto para recuperação das patologias apresentadas no empreendimento. A empresa venceu a licitação realizada ano passado pelo ex-presidente, Admar Pozzobom (PSDB).

Nos últimos dias, Vargas tem buscado todas as informações técnicas e jurídicas em busca de alternativas para a obra. Na manhã de quinta, ele recebeu uma informação extraoficial de que a Prefeitura irá encaminhar para a Mesa Diretora da Câmara um ofício informando que o laudo da RQP é mais completo do que um antigo laudo apresentado por outra empresa em 2015.

O valor total do contrato com a RQP é de R$ 46.238,45, sendo que R$ 22.3349,19 são para a execução do projeto. Os R$ 23.889,26 restantes são para fiscalizar a recuperação da estrutura. Para isso, a Câmara tem que contratar outra empresa para realizar a conclusão da obra.

Vargas voltou da reunião no Tribunal de Contas do Estado (TCE), na terça-feira (30), convicto de que a construção precisa ser retomada o quanto antes, a fim de que a deterioração da atual estrutura não avance.

“Um auditor do TCE, que também é arquiteto, nos explicou que não podemos dar um prazo muito grande, pois se não tudo o que já foi feito vai acabar se estragando. É preciso ter uma sequência rápida”, disse o parlamentar.

Após a elaboração do projeto, ainda há dúvidas sobre quem irá assumir a obra: a Câmara ou a Prefeitura. O certo é que R$ 2,4 milhões estão assegurados no orçamento para dar continuidade ao empreendimento.

Outra dúvida é referente à destinação do prédio. A ideia inicial é de que seria uma ampliação da atual sede do Legislativo. Todavia, cresce a possibilidade de uma doação da infraestrutura para o Executivo.

“A minha opinião pessoal é repassar para a Prefeitura. Assim eles finalizariam a obra e depois colocariam no local Secretarias que hoje pagam aluguel. Já a Câmara continuaria onde está”, relata Vargas.

O presidente já conversou sobre o tema com alguns vereadores e, nas próximas semanas, irá começar a discussão com todos os demais parlamentares da Casa.

O projeto inicial prevê no novo prédio 24 gabinetes para os vereadores, com 40 m² cada um, além de um anfiteatro. As sessões, porém, seguiriam no Plenário da atual sede.

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