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Prefeitura. Schirmer quer Cechin presidindo a FAS. O vereador até admite a idéia, mas o PP…

Na montagem do governo municipal, ainda antes de assumir, o prefeito Cezar Schirmer já imaginava levar para o Executivo pelo menos dois vereadores eleitos. Um, Tubias Calil, do seu PMDB, para dar-lhe espaço suficiente a manter sempre viva a pré-campanha à Assembléia Legislativa, ao mesmo tempo em que garantiria espaço para o primeiro suplente peemedebista, Cláudio Rosa, na Câmara. Outro, do PP, de forma a permitir que seu partido ampliasse a bancada, com a entrada do segundo suplente, Isaias Romero.

 

A primeira parte foi fácil. E Tubias Calil é o secretário do Esporte e Lazer – agregando tarefas e atribuições também com a Juventude e a Terceira Idade. Com o que, o nome do PMDB tem espaço para a campanha a deputado e, de inhapa, ganhou Rosa como líder do governo no Legislativo. Já a segunda é mais complicada do que poderia parecer num primeiro momento.

 

A razão é simples. Ao mesmo tempo em que o preferido, Sérgio Cechin (na foto do arquivo do sítio), se mostrou inicialmente reticente, o Partido Progressista, por suas principais lideranças, se deu conta do óbvio: a cessão de um nome da sigla para o Executivo redundaria numa perda política significativa. O PP deixaria de ser a maior bancada do parlamento (ao lado do PT), com quatro cadeiras, caindo para o terceiro lugar – cedendo espaço ao PMDB, que ficaria com cinco, além dos petistas. Os Progressistas, assim, perderiam – na Câmara – substância política (afora o número de edis) na relação com a Prefeitura

 

Agora, segundo me contou ontem uma fonte privilegiada do PP, o partido joga contra essa possibilidade, mesmo que Cechin até já não esteja assim tão contra a ida para o primeiro escalão. Mais que isso, até já se mostraria simpático a assumir a (ainda vaga)  presidência da futura Fundação de Assistência Social.

 

Resumo da ópera: a habilidade de Cezar Schirmer está posta a prova mais uma vez. Terá que superar esse problema, que não é pequeno, para contar com uma equipe como a que (justificadamente) quer no Executivo, e bancar um time de primeira no Legislativo. É um desafio e tanto. Pode ser vencido? Pode. Mas não é, nem será, fácil.

 

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