FÓRUM. “Mesmo em travessia, Estado não está paralisado”, afirma governador José Ivo Sartori
Por Letícia Bonato / Governo RS
Entre os desafios de governar um Estado está a necessidade de investir para desenvolver a área de logística. A perspectiva do setor para o presente e o futuro foi tema do 4° Fórum Os Caminhos do Rio Grande, promovido pela Rede Pampa, nessa sexta-feira (16), na sede da Sociedade de Amigos do Balneário de Atlântida (Saba), na praia de Atlântida, em Xangri-Lá. Na abertura, o governador José Ivo Sartori falou sobre o atual momento do Rio Grande do Sul, onde o governo do Estado já recuperou 1,7 mil quilômetros de estradas. O fórum conta com apoio da Secretaria dos Transportes e da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR).
Considerando a realidade em que o Estado se encontra, impedido de buscar empréstimos para investir em melhorias, o governador ressaltou que o processo de mudanças profundas para modernizar a máquina pública foi iniciado nos primeiros dias de gestão. Na avaliação dele, a infraestrutura é exemplo de que o RS passa por um momento de travessia, mas que não está paralisado diante das dificuldades.
“Já reduzimos a projeção de déficit de R$ 25 bilhões para R$ 8 bilhões até o final de 2018 e estamos otimistas quanto à adesão ao Regime de Recuperação Fiscal”, destacou. “Isso não resolve todos os nossos problemas, mas é um grande passo. Será um fôlego financeiro de R$ 11,3 bilhões até 2020. Um dinheiro que fica aqui para equilibrarmos as contas e voltarmos a investir naquilo que é essencial: segurança, educação, saúde, assistência social e infraestrutura”, completou.
O secretário dos Transportes, Pedro Westphalen, voltou a falar sobre a necessidade de ampliação da intermodalidade para melhor utilizar a infraestrutura com benefícios de logística. Para Westphalen, este processo eliminará os gargalos.
Avanços na logística
Além dos 1,7 mil quilômetros de estradas recuperadas e construídas, Sartori falou sobre outras realizações que beneficiaram a logística em seus três anos de governo. Ele garantiu que a ERS-118 está “saindo do papel” e mais trafegável. Outro ponto foram os investimentos em melhorias nos aeroportos gaúchos.
Entre as conquistas, também estão os voos regulares da Azul de Porto Alegre para Santo Ângelo e Uruguaiana, e as novas rotas da capital para Rivera/Santana do Livramento, Bagé, Passo Fundo, Rio Grande e Santa Cruz do Sul, que estão em negociação (a Gol solicitou a adesão ao Programa Estadual de Desenvolvimento da Aviação Regional para operar em parceria com a empresa de táxi aéreo Two Flex cinco novas rotas).
Ainda foram citados temas como a expansão do transporte hidroviário e os recordes de movimentação nos portos, que desafogam as estradas gaúchas. “Governar é ter atitude. Fazer o que precisa ser feito. Então, vamos em frente, rumo ao futuro que queremos!”, concluiu.
Sobre o fórum
O 4º Fórum Os Caminhos do Rio Grande é uma iniciativa do projeto RS Sustentável, da Rede Pampa. As discussões sobre temas ligados à qualidade de vida da sociedade gaúcha reúnem lideranças da comunidade política e empresarial. A última edição foi realizada na Casa da Pampa, durante a 49º Expointer. O evento dá continuidade aos debates das três edições anteriores realizadas em Esteio, Canela e Santa Cruz.
Acompanharam autoridades nacionais, estaduais, regionais, profissionais e representantes de sindicatos, entidades de classe e da Rede Pampa.
Não está parado e paralisado pois está fundando. Areia movediça (ascendente da areia e descendente do estado).
Nos movemos para para afundar mais “deeeespacito”.
Se não mencionar os problemas vão começar a dizer que “não existe crise” ou outra asneira pior, “a crise é orquestrada”.
Logística? E o porto de Rio Grande que ninguém fala?
https://www.portosenavios.com.br/noticias/portos-e-logistica/41041-calado-no-limite-afeta-operacoes-no-porto-de-rio-grande
Sempre desconfio dos números apresentados por políticos. Situação sempre mostra o melhor possível e a oposição sempre o pior.
Pedro Westphalem, com a tradicional cara de filho único criado pela avó, é o rei do “tá tudo certo”.
Questão é que o RS tem mais de 11 mil Km de rodovias estaduais. A crise reflete nos perto de 90% não recuperados.
http://www.daer.rs.gov.br/composicao-da-malha
Está paralisado há três anos, seu Sartori. Que governo incompentente para fazer reformas estruturais. Vergonhosamente ilhado, autoparalisado por não ter força de convencimento na população que faça repercutir na Assembleia – dos tempos das lamparinas – a premência das reformas. Assembleia então que se vê livre para, aos “trancos e barrancos”, atrasar, dificultar, não votar, impedir reformas. E quando acontecem, não acontecem. Algumas fundações extintas continuam funcionando. Um governo apagado, que não se expõe, não convence nem falando o óbvio, sem carisma, sem competência para mostrar e convencer a sociedade a realidade de um Estado falido que precisa vender os paquidermes e fazer uma reestruturação profunda para dar um “restart” na História. Espero que ao menos tenha a sensatez de não se candidatar.