LUNETA ELETRÔNICA. Nova sede do Legislativo, recolhimento de lixo e o presidente vampiro no Rio
Por Maiquel Rosauro
* Os vereadores que compõem a Comissão Especial que analisa a obra de ampliação do Legislativo – Daniel Diniz (PT), presidente; Marion Mortari (PSD), vice; e Juliano Soares – Juba (PSDB), relator – levaram trabalho extra para o recesso parlamentar.
* O trio ficou encarregado de analisar uma pilha de documentos oriundos de sindicância da Prefeitura e de processo do Tribunal de Contas.
* Segundo Juba, os documentos não trazem grandes novidades.
* Já Diniz sustenta que a investigação deve tomar um novo rumo.
* “Conclui a leitura dos documentos e não descarto a possibilidade de envolver outros órgãos de fiscalização devido à complexidade do processo analisado”, argumenta o petista.
* A Comissão Especial deve voltara a se reunir a partir da segunda quinzena de fevereiro.
* Na segunda-feira (12), o site destacou a indignação do prefeito Jorge Pozzobom (PSDB) em relação a um contêiner que foi vandalizado.
* Em sua publicação no Facebook, o tucano afirmou que o Município está em dificuldades financeiras, não conseguindo pagar contrato para domingo e feriado.
* Porém, um servidor da Secretaria Municipal de Meio Ambiente lembra que os contratos de recolhimento de lixo são por peso e não tem diferença se é domingo ou feriado.
* A parte final do desfile da escola de samba Paraíso do Tuiuti, do Rio de Janeiro, foi um dos assuntos mais comentados nessa segunda.
* O motivo: o protesto à Reforma Trabalhista com direito a presidente vampiro, paneleiros com camisetas da CBF e patos amarelos manipulados. Confira:
O contêiner tombado é a imagem da cidade: uma lata cheia de lixo tombada numa via esburacada.
Coleta de contêiner é por mês, sem pesagem.
Pesam a coleta das vias, dos bairros e do interior.
Duas empresas, um destino e duas maneiras de controlar.
Quem garante que não pesam e cobram o dos contêineres?
Procurei o contrato do lixo e não encontrei no portal da transparência. Nem o das lâmpadas. Se estão lá, não é fácil de achar. Informação do contrato “ser por peso” não tem pé nem cabeça, os containeres não são pesados na hora do recolhimento, logo, como não são recolhidos todos os dias, deve haver calendário, mas a informação não está disponível facilmente também.
Daqui um tempo a comissão da ampliação do legislativo vai concluir que não tem capacidade de analisar a situação (envolver outros órgãos devido a “complexidade” é conversa fiada). Sem técnicos não tem jeito, vão precisar de engenheiro civil (que entenda de patologias também) e de alguém que conheça contabilidade pública.
E por falar em lixo, e os containers específicos para lixo seco? Não foi prometido na campanha?
E o que fazer com a montanha de trastes que estudantes deixam ao lado dos containers quando se mandam daqui depois que pegam o diploma? Que falta de responsabilidade e boa vontade. Nas quadras do centro nessa época tem de tudo. Colchão, sofás, fogão, pedaços armários, e vi no sábado perto de um container até uma patente. Essa cidade está uma zoninha.