Do portal Making Of, com informações também da coluna Radar On-line, da Veja
O portal Making Of entrega aos seus leitores informações confirmadas ou opiniões assinadas. Por isso, há meses busca dados sobre a possível venda do grupo gaúcho RBS para a NC, já proprietária das empresas de comunicação em Santa Catarina, adquiridas por 700 milhões, e de uma poderosa industria farmacêutica, com ramificações mundiais. Só agora, no entanto, pode traçar um roteiro que confirma a conversa entre as partes.
- A NC, depois de adquirir a RBS SC, demonstrou interesse nas empresas do grupo no Rio Grande do Sul;
- Não houve reciprocidade dos gaúchos naquele momento;
- A Globo, por sua vez, líder da rede de TV, foi reticente;
- Depois de um tempo, diante de uma aceitação interna pró-venda, a RBS procurou reabrir o diálogo;
- A Globo suavizou sua posição, ao constatar que os sócios gaúchos poderiam não estar mais tão interessados em Comunicação;
- A conversação evoluiu, agora mais no interesse gaúchos do que paulistas;
- A coluna Radar On-Line de Veja divulgou ontem, 23, conforme reproduzido pela Making Of, um informe sobre negociações. O valor de 2 bilhões de reais não procede, a não ser considerando o valor já pago em Santa Catarina;
- A divulgação de um negócio desses em uma coluna on-line segue o modelo de vazamento ocorrido em Santa Catarina, com antecipação da informação para um colunista. Nos bastidores estima-se que o lado que vazou a informação anterior não é o mesmo autor de agora ;
- Em um negociação tudo pode acontecer, até o desmentido que ela existe.
Esta é a informação da Making Of de ontem à noite, 23 :
Desde que o grupo NC da família Sanchez, dona entre outras empresas da fábrica de medicamentos EMS, comprou a RBS em Santa Catarina, surgem informações de que a parte gaúcha teria o mesmo caminho, Hoje, 23, é a vez da coluna Radar On-Line da Revista Veja divulgar que as negociações estariam bem avançadas.
O texto completo do informe que é redigido por três jornalistas é este : “Plantão de Notícias. Estão avançadas as negociações entre a família Sirotsky e Carlos Sanchez para a venda total da RBS. Trata-se de um negócio de 2 bilhões de reais, envolvendo doze emissoras de TV, quinze de rádio e três jornais. Há dois anos, Sanchez comprou a filial catarinense.”
PARA LER A ÍNTEGRA, NO ORIGINAL, CLIQUE AQUI.
Até prova em contrário é boato: “estaria”. Ser assinado por três jornalistas não muda absolutamente nada.
No mais é um negócio como qualquer outro. Para desagrado dos vermelhinhos os Sirotsky não vão ficar pobres com a venda, simplesmente vão ganhar dinheiro com outra coisa.
Mas que Melzer hein?! rsrsrs
Há uma grande chance de um dia o grupo no RS valer mais de 700 miilhões e noutro ano não valer nada como consequência do aparecimento de uma ruptura tecnológica imprevista. Então a decisão da venda é inteligente nesse momento, a não ser que gostem de desafios e de jogar roleta.
Os sobreviventes dos modelos tradicionais de negócios não dependem só de competência ou de experiêncoa no ramo, mas de uma cabeça diferente da tradicional que de repente idealiza e implanta uma ruptura própria. A história mostra que não é assim que funciona. Não foram os produtores de lamparinas que descobriram a energia elétrica, só para citar um exemplo. Os disruptores sempre chegam de fora do meio, e são esses que realmente mudam e por consequência quebram o “status quo” de qualquer área de negócio. O melhor é vender mesmo, ainda é tempo.
Se a negociação for verdade, os Sirotsky vão ter uma oportunidade de ouro de se aposentarem muito bem, obrigado, e se livrarem de uma “bucha”. Se fosse comigo venderia sem dó nem piedade. Por quê? Mesmo eles terem demonstrado agilidade e competência para a primeira transição dos tempos atuais (venderam o DSM, a ZH praticamente se viabilizou sendo digital com o preço atual) – estamos entrando numa era em que a mídia digital vai passar por muitas transformações, sem ideia nenhuma para onde vai.
Multinacional de farmácias? A rede São João? Dizem que já tem filias em Marte. k k k … Foi brincadeirinha.