Por MAIQUEL ROSAURO (texto e foto), da Assessoria de Imprensa do Sindicato dos Bancários
A agência Centro do Itaú está paralisada por funcionários do banco, nesta quinta-feira (1º), com apoio do Sindicato dos Bancários de Santa Maria e Região. A unidade está localizada na Avenida Rio Branco, ao lado do Bradesco. No local, os caixas de atendimento automático estão liberados aos clientes. O protesto terá continuidade até as 16h.
“A manifestação desta quinta ocorre porque o banco descumpre o acordo coletivo da categoria e também contra os efeitos da Reforma Trabalhista”, explica o diretor de Finanças do Sindicato dos Bancários, Nilo Carlos Zavarise.
O banco informou aos funcionários que as homologações não serão mais feitas nos sindicatos. Em dezembro, o Itaú também havia tentado promover alterações com relação à definição da data e período de férias. Havia estipulado que seus departamentos Jurídico e de Recursos Humanos definiriam novas regras de acordo com as mudanças da nova lei trabalhista.
A categoria conseguiu reverter a situação referente às férias. Contudo, persiste a polêmica em relação às homologações, o que deixa o trabalhador sem o respaldo dos sindicatos para a conferência dos valores a serem pagos pelo banco.
Devido ao acordo de dois anos, firmado na campanha salarial de 2016, a categoria tem vários direitos garantidos até 31 de agosto de 2018. Em outras regiões do país, também ocorrem protestos semelhantes nesta quinta.
Problema dos bancários. Ema, ema, ema, cada um com “seus pobrema”.
Contra a reforma trabalhista? Ela não prejudicou em nada os trabalhadores.
Em relação aos sindicatos, sim, teve uma mudança importante e necessária, que os faz tergiversarem “justificando-se” serem contra toda a reforma: ela acabou com a milionária transferência de valores que trabalhadores eram obrigados a fazer a sindicatos, e que por causa dessa “chuva de “benesse” garantida se multiplicaram mais que colônias de cupins num verão quente e chuvoso. Esse dinheiro alimentava a expressão política de certos partidos, também. A questão é muito mais política.
Acabou a mamatinha politico-partidária alimentada com parte dos salários dos trabalhadores. Essa é a choradeira.