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DEMOCRACIA. Orlando Fonseca e os episódios nada recomendáveis no campus da UFSM, na vinda de Lula

“…Certamente não podemos pretender que embates sobre que país queremos sejam resolvidos, como o faziam nossos ancestrais, em campos de batalha, com lanças, adagas e bombas. Quando se calava o adversário fazendo-lhe um corte na garganta. Não posso admitir, sem consideração sensata, que alguém entre no campus de uma universidade, onde se encontram simpatizantes de um determinado político, com a deliberada intenção de atacá-los com um relho.

Os que foram encontrar o seu pré-candidato tinham direito de estar onde estavam. Qual o direito dos que foram lá tentar obstaculizar o trânsito destes? Um professor foi ferido por uma pedra, segundo ele, vinda dos adversários. Estes dizem que ele os estava ofendendo com palavras. É obvio que, em um bate-boca de rua…”

CLIQUE AQUI para ler a íntegra da crônica “O relho”, de Orlando Fonseca. Orlando é professor titular da UFSM – aposentado, Doutor em Teoria da Literatura, PUC-RS, e Mestre em Literatura Brasileira, UFSM. Exerceu os cargos de Secretário de Cultura na Prefeitura de Santa Maria e de Pró-Reitor de Graduação da UFSM. Escritor, tem vários livros publicados, foi cronista dos Jornais A Razão e Diário de Santa Maria. Tem vários prêmios literários, destaque para o Prêmio Adolfo Aizen, da União Brasileira de Escritores, pela novela Da noite para o dia, WS Editor; também finalista no Prêmio Açorianos, da Prefeitura de Porto Alegre, pelo mesmo livro, em 2002.

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7 Comentários

  1. E por falar em vergonha mundial, não é uma vergonha termos um ex-presidente, operário, gente do povo, condenado por crime de lavagem de dinheiro e corrupção? Não tem sido vergonhoso o sentimento até para quem concedeu-lhe inúmeros título de Doutor honoris causa no mundo, enquanto se fazia de santo e honesto? Uma vergonha até para os operários que se espelhavam nele na condição social e moral. Que vergonhosa a roubalheira que aconteceu nas estatais, dinheiro do povo que virou patrimônio pessoal e caixa 2 para o partido.

    E ainda está livre? Isso não fere a nossa raquítica democracia?

  2. O “grande exemplo” de democracia “acontece” quando uma senadora, aos quatro ventos e em altos brados “democráticos” diz: “haverá morte se prenderem o nosso criminoso de estimação”.

    A real democracia não é a Justiça ser a mesma para todos?

  3. O “grande exemplo” de democracia por parte dos vermelhinhos aconteceu há pouco tempo, com a invasão de prédios públicos na UFSM de forma ilegal.

    O “grande exemplo” de democracia aconteceu quando barraram alunos e professores no direito de ir e vir, proibindo-os de assistirem aulas.

    O “grande exemplo” de democracia acontece toda vez que invadem a reitoria e ocupam os espaços de trabalho de servidores públicos. È “a vontade do povo” e dos “movimentos sociais”.

    O “grande exemplo” de democracia acontece toda vez que fecham estradas e ruas, à força, quando queimam pneus.

  4. “Esperteza” ideológica e infantil. Para começo de conversa dois ou três ônibus cheios de “militantes” seja do partido que for dentro de uma universidade é errado. Deixando a presença discutível do ex-presidente de lado, se estava preocupado com a própria segurança deveria ter acionado as autoridades competentes. Os “militantes” que ficassem do lado de fora.
    O caso dos relhaços foi maximizado. O caso da cirurgia de mudança de sexo na cabeça de um senhor já de idade foi minimizado afinal “em um bate-boca de rua tudo se admite”. Também não foi “segundo ele por um dos adversários”, agressão foi filmada, sujeito discutia com outro e um terceiro veio pelo lado e o agrediu.
    Conclusão é simples, com certos educadores que andam por aí, educação não é saída para o país.

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